Sete viram réus por morte de jovens que desapareceram no RS

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O TJRS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) tornou réus sete pessoas envolvidas nos assassinatos de três jovens em Canoas, na região Metropolitana de Porto Alegre (RS). Eles estão desaparecidos desde abril deste ano e os corpos não foram encontrados.Os denunciados foram responsabilizados por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.A promotora de Justiça Daniela Fistarol, responsável pelo caso, realizou um aditamento à denúncia apresentada anteriormente, em decorrência do surgimento de novos elementos na investigação. No novo documento, ela informou que parte dos denunciados já se encontra presa preventivamente ou cumpre pena por outros crimes.O MPRS (Ministério Público do Rio Grande do Sul) apurou que os homicídios estão relacionados a represálias entre facções criminosas rivais ligadas ao tráfico de drogas. Leia Mais Polícia prende suspeitos no caso de jovens desaparecidos no RS Caso Vitória: acusado de matar jovem vai a júri popular em SP Sete são presos e menor é apreendido por morte de três amigas na Bahia Vitor Juan Santiago, Carolina Oliveira de Lima e Pedro Henrique Di Benedetto Rodrigues foram sequestrados e mortos no Bairro Mato Grande, quando estavam indo realizar uma entrega de drogas.Após os crimes, os autores ocultaram os cadáveres e tentaram dificultar o trabalho das autoridades, inclusive abandonando o veículo das vítimas em Porto Alegre para despistar os investigadores.Relembre o casoPedro Henrique Di Benedetto Rodrigues, Vítor Juan Santiago e Carolina Oliveira de Lima, com idades entre 19 e 23 anos, desaparecem no dia 6 de abril. Por volta de 22h, o trio deixou uma residência no bairro Guajuviras, em um carro. Depois disso, não foram mais vistos.Segundo a Delegada Graziela Zinelli, “as investigações apontam a possibilidade dos três desaparecidos estarem realizando entrega de drogas a partir de uma organização de tele-entrega coordenada por um apenado”.O carro foi encontrado abandonado na zona norte de Porto Alegre dois dias depois. Os corpos não foram encontrados.