Megaoperação no Rio: saiba quem eram os 115 suspeitos mortos

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Rio de Janeiro – A coluna apurou, com exclusividade, a identidade de 115 dos 117 suspeitos mortos durante a megaoperação deflagrada contra o Comando Vermelho (CV), na última terça-feira (28/10), nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro (RJ) — os dois ainda não identificados não têm registro papiloscópico, de arcada dentária ou de DNA. A ação policial marcou a história da segurança pública no estado, sendo classificada como a mais letal já deflagrada em solo fluminense.A reportagem verificou que, entre os mortos, estão pelo menos dois estupradores e homicidas — acusados, inclusive, da morte de policiais —, além de diversos traficantes. Leia também Mirelle Pinheiro Por dentro do Alemão: quando o tiro para, começa a corrida pela vida Mirelle Pinheiro Saiba quem era o brasiliense morto na megaoperação do Rio contra o CV Mirelle Pinheiro Exclusivo: o que os policiais viram no auge do confronto com o CV Mirelle Pinheiro Operação no Rio matou líderes do CV que comandavam crime em GO. Veja Confira quem eram 115 mortos:17 imagensFechar modal.1 de 17Material cedido ao Metrópoles2 de 17Material cedido ao Metrópoles3 de 17Material cedido ao Metrópoles4 de 17Material cedido ao Metrópoles5 de 17Material cedido ao Metrópoles6 de 17Material cedido ao Metrópoles7 de 17Material cedido ao Metrópoles8 de 17Material cedido ao Metrópoles9 de 17Material cedido ao Metrópoles10 de 17Material cedido ao Metrópoles11 de 17Material cedido ao Metrópoles12 de 17Material cedido ao Metrópoles13 de 17Material cedido ao Metrópoles14 de 17Material cedido ao Metrópoles15 de 17Material cedido ao Metrópoles16 de 17Material cedido ao Metrópoles17 de 17Material cedido ao MetrópolesCriminososA coluna apurou, ainda, que do total de 117 mortos na operação, 59 tinham mandados de prisão pendentes e pelo menos 97 apresentavam extenso histórico criminal. Segundo a Polícia Civil, 17 não ostentam histórico criminal, mas 12 desses apresentam indícios de participação no tráfico em suas redes sociais.O balanço total constatou que 62 mortos eram oriundos de outros estados.Confira:19 do Pará.12 da Bahia9 do Amazonas9 do Goiás4 do Ceará3 do Espírito Santo2 da Paraíba1 do Maranhão1 do Mato Grosso1 de São Paulo1 do Distrito FederalCorpos despidosNa última quarta-feira (29/10), um dia após a operação, a comunidade Vila Cruzeiro, na Penha, foi palco de um cenário chocante. Conforme acompanhou a coluna, que percorreu os becos do local, mais de 60 corpos foram expostos em uma praça.Um dos pontos que chamaram atenção foi o fato de muitos estarem vestidos apenas com roupas íntimas.A PCERJ afirmou que instaurou uma investigação para identificar moradores que teriam removido roupas camufladas e armas de suspeitos mortos durante a megaoperação.A apuração, conduzida pela 25ª DP (Engenho Novo), trata o caso como fraude processual, já que a retirada de itens pode alterar a cena do crime e interferir na produção de provas.6 imagensFechar modal.1 de 6Os corpos foram colocados em uma PraçaTercio Teixeira/Especial Metrópoles2 de 6Corpos enfileirados na Praça São LucasTercio Teixeira/Especial Metrópoles3 de 6Quatro policiais morreramMaterial cedido ao Metrópoles4 de 6 Megaoperação Policial nos Complexos do Alemão e PenhaFabiano Rocha / Agência O Globo5 de 6Cadáveres foram recolhidos por moradoresTercio Teixeira/Especial Metrópoles6 de 6Sob comando de Castro, Polícia do Rio já matou mais de 800 pessoas Tercio Teixeira/Especial MetrópolesPoliciais mortosAinda na operação, quatro policiais – dois civis e dois militares – também morreram. Conforme apurado pela coluna, 14 agentes e militares seguem internados.Os policiais mortos foram identificados como:Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, 51 anos, conhecido como Máskara. Rodrigo Velloso Cabral, 34 anos.Cleiton Serafim Gonçalves, 42.Herbert Carvalho da Fonseca, 39.Balanço da operação:113 presos10 adolescentes apreendidos118 armas – 93 fuzis14 artefatos explosivosToneladas de drogas