O sexo é importante para muitos casais — até que, em determinado ponto da relação, deixa de ser. Por conta da rotina atribulada, da falta de tesão recorrente e de fatores como filhos e estresse, muitos acabam reduzindo a frequência de “rala e rola”. Mas, afinal, o que importa mais, quantidade ou qualidade? De acordo com uma pesquisa, a felicidade sexual atinge o pico quando os casais fazem sexo uma vez por semana, e mas não aumenta caso haja uma frequência maior que essa. Leia também Pouca vergonha Digissexuais: conheça pessoas que “fazem sexo” e têm atração por IA Pouca vergonha Fazer sexo de manhã aumenta a produtividade no trabalho; entenda Pouca vergonha Sexo oral: 8 posições para homens e mulheres irem ao delírio na cama Um estudo publicado na revista Social Psychological and Personality Science apontou: casais que fazem sexo mais de uma vez por semana não relatam ser mais felizes do que casais que transam uma vez na semana. Ou seja, para as pessoas ouvidas, aumentar a quantidade de vezes que têm contato íntimo não necessariamente elevou a satisfação com a parceria.8 imagensFechar modal.1 de 8O bem-estar sexual é considerado um dos pilares da boa saúde pela OMSGetty Images2 de 8O uso de camisinhas previne, além de gravidez, diversas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)3 de 8A atividade sexual deve ser prazerosa em todas as etapas da vidaReprodução4 de 8Cuidar da saúde sexual é importante para o bem-estar mental, psicológico e emocionalGetty Images5 de 8Diariamente, a Pouca Vergonha, coluna de sexo do Metrópoles, traz dicas para melhorar sua vida sexual Getty Images6 de 8Pessoas sexualmente ativas devem fazer exames médicos periodicamente para assegurar a saúde Getty Images7 de 8Brasileiro inicia vida sexual aos 18 anos e tem, em média, 10 parceiros na vida, indica pesquisa conduzida pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)Getty Images8 de 8O sexo é considerado uma atividade física Getty ImagesO estudo baseou-se na análise dos resultados de pesquisas com mais de 30 mil americanos, coletados ao longo de 40 anos em três projetos diferentes. É o primeiro a constatar que a cópula pode ser uma dessas atividades que oferece retornos decrescentes.Para Amy Muise, uma das pesquisadoras da Universidade de Toronto, a relação entre sexo e felicidade não era linear, mas curvilíneaOs pesquisadores não puderam chegar a nenhuma conclusão concreta sobre os motivos pelos quais fazer sexo mais de uma vez por semana não torna os casais mais felizes do que fazer sexo apenas uma vez.Para Amy Muise, uma das pesquisadoras da Universidade de Toronto, a relação entre sexo e felicidade não era linear, mas curvilínea. Ou seja, ela chega a um “pico” e, dali para frente, o que vale de fato é a conexão e outros fatores, como diálogo e bem-estar na relação, pesam igualmente para ser feliz.Sexo uma vez por semana é o “número mágico”Em maio, cientistas identificaram o “número mágico” de encontros íntimos semanais necessários para afastar a depressão. E, acredite, não há necessidade de maratonas sexuais — apenas uma vez por semana é suficiente para melhorar a saúde mental, descobriram os pesquisadores.Um estudo publicado no Journal of Affective Disorders determinou com que frequência as pessoas devem fazer sexo para se sentir melhores.Os pesquisadores analisaram quase 15 mil adultos entre 20 e 59 anos, e pediram aos participantes para relatar a frequência de sua atividade sexual em três categorias: menos de uma vez por mês, mais de uma vez por mês, mas menos de uma vez por semana, e pelo menos uma vez por semana.Os cientistas teorizaram que o efeito pode estar na liberação de hormônios do bem-estar, como endorfina e dopamina, que ocorrem durante o sexo. Esses produtos químicos aumentam em 200% durante atos íntimos e são conhecidos por ajudar a aliviar a dor e o estresse.Os resultados revelaram que, embora cerca de 7,5% dos participantes tivessem depressão moderada a grave, fazer sexo mais de uma vez por mês reduziu significativamente as chances de apresentar sintomas do transtorno.