TSE julga pedido de criação do Missão, o partido do MBL

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Está na pauta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desta terça-feira (4/11), o julgamento do pedido de criação de um partido político do Movimento Brasil Livre (MBL). Os ministros da Corte analisarão a criação do Partido Missão (Missão).O processo foi incluído na pauta a pedido do relator, ministro André Mendonça, e já tem parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) para a formalização do partido.A articulação para criar o que pode vir a ser o 30ª partido político do Brasil começou em 2023. Desde então, o MBL reuniu 590 mil assinaturas, validadas pelo TSE. A entrada formal do pedido de registro do Missão se deu em julho deste ano, logo após a validação das assinaturas.CandidatoEm entrevista concedida ao Metrópoles, em agosto, o presidente do Movimento Brasil Livre (MBL), Renan Santos, afirmou que o grupo terá candidato à presidência da República em 2026. Ao falar ao programa Contexto Metrópoles, Santos frisou que o MBL contará com um partido chamado “Missão”, habilitado a tempo das eleições gerais de 2026. Leia também Brasil MBL diz que terá candidato à Presidência em 2026 Brasil Nikolas é um “surfador de hype da direita”, diz presidente do MBL “Nós teremos candidato para presidente da República. Está indo para julgamento do TSE. Com o partido Missão, estaremos nas próximas eleições com um candidato. Já passaram os tempos de ficar com os dilemas (sobre quem apoiar). Agora a nossa tarefa é escolher um candidato”, disse.Santos, um dos co-fundadores do movimento criado em meio às manifestações de 2014 contra o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), descartou que o partido possa apoiar uma eventual candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).O MBL rompeu com o governo paulista, como mostrado pelo Metrópoles. O deputado estadual Guto Zacarias (União Brasil) deixou a vice-liderança do governo na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Santos disse que o MBL “nunca se escorou no Tarcísio” e disse que colaboraram na aprovação da privatização da Sabesp.