Novembro chega com mais oportunidades para observar belos fenômenos no céu noturno: além da segunda superlua do ano, também será possível ver a chuva de meteoros Leonidas.A superlua cheia vai brilhar já na primeira semana, no dia 5 de novembro.O fenômeno costuma se repetir três ou quatro vezes por ano, sempre em meses consecutivos. As superluas ocorre quando nosso satélite passa pelo perigeu, o seu ponto de maior aproximação da Terra em sua órbita.Enquanto o pico da chuva de meteoros Leonidas será visível em todo o Brasil – longe de centros urbanos e em locais sem nuvens pode ser observada inclusive a olho nu – na madrugada do dia 17. O fenômeno é resultado do movimento do cometa Tempel-Tuttle, o corpo-pai das Leonidas, que cruzará a órbita da Terra, criando uma chuva vaporizante de detritos na atmosfera. Leia mais Astrônomo explica se Cometa 3I/Atlas representa perigo ao planeta Terra Cientistas registram placa tectônica se partindo no fundo do Pacífico Ciclo lunar: veja calendário das fases da Lua para novembro de 2025 Além disso, ao longo de todo o mês também ocorrem conjunções celestes no céu. Elas acontecem quando dois ou mais corpos celestes aparecem bem próximos no céu — uma ilusão de ótica, já que eles seguem separados por milhares de quilômetros no espaço.Geralmente, esses encontros são observáveis a olho nu, e costumam render belas fotos astronômicas.Veja abaixo os principais fenômenos astronômicos do mês de novembro, de acordo com o guia de efemérides astronômicas do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).2/11: Mercúrio, Marte e a estrela Antares formarão belo trio celeste no começo da noite, direção oeste, nas constelações de Libra e Escorpião; Conjunção entre a Lua e Saturno no começo da madrugada, direção oeste, na constelação de Aquário;5/11: Lua Cheia do Perigeu (Superlua). O astro poderá ser observado durante toda a noite, na constelação de Áries;10/11: Conjunção entre Lua e Júpiter durante a madrugada, direção nordeste, na constelação de Gêmeos;12/11: Conjunção entre Marte e Mercúrio durante o crepúsculo, direção oeste. Os astros estarão separados de apenas 1,5°, mas muito próximos ao horizonte;17/11: Máxima atividade da chuva de meteoros Leonidas, que poderá ser observada durante a madrugada na direção leste;20/11: Mercúrio em conjunção inferior com o Sol;21/11: Urano em oposição com o Sol. O planeta poderá ser observado durante toda a noite através de binóculos e em céus escuros, na constelação de Touro; Lua, Marte e a estrela Antares formarão um belo trio celeste durante o crepúsculo, direção oeste, na constelação do Escorpião. Os astros estarão muito próximos ao horizonte;29/11: Conjunção entre a Lua e Saturno no começo da noite, direção noroeste, na constelação de Peixes.O guia de efemérides astronômicas é produzido desde 2016 pelo Observatório do Valongo, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), e traz os principais fenômenos que podem ser vistos no céu noturno a cada ano.Com o objetivo de resgatar o interesse pela contemplação celeste, o material lista mês a mês quais corpos celestes estarão visíveis e qual a melhor forma de procurá-los. Além de trazer explicações simples sobre astronomia.O guia completo de efemérides astronômicas de 2025, com mapas do céu, pode ser baixado gratuitamente no link.Confira também aplicativos de astronomia para ajudar a localizar e acompanhar os fenômenos astronômicos no céu noturno.O que é a “segunda lua” que acompanhará a Terra até 2083?