O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), se reuniu nesta segunda-feira (3), com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e apresentou respostas sobre a megaoperação no Rio de Janeiro nos Complexos do Alemão e Penha, que deixou 121 mortos, sendo 4 policiais. Castro afirmou que a operação seguiu as regras da Corte e o nível de força utilizado foi ‘compatível’ com as ameaças enfrentadas.“O nível de força adotado pelas equipes policiais mostrou-se compatível com as ameaças letais enfrentadas e limitou-se à dotação institucional padrão: fuzis semiautomáticos de uso policial, pistolas semiautomáticas, armas de menor letalidade quando aplicáveis e viaturas blindadas destinadas à proteção e à mobilidade tática”, diz trecho do documento assinado pelo governador. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp O encontro entre Castro e Moraes aconteceu durante o almoço, de forma reservada. A manifestação vem em resposta a determinação de Moraes, relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) das Favelas, que monitora as ações das polícias no Rio.  Segundo o governo do Rio de Janeiro, a operação mobilizou 2.500 agentes, sendo 1.800 policiais militares e 650 civis, e foi precedida por um ano de investigação e 60 dias de planejamento tático. O saldo da operação foi: 113 presos, 120 armas apreendias, sendo 93 fuzis, além das 26 pistolas, um revólver, explosivos, munições, drogas e equipamentos militares utilizados pelo Comando Vermelho. Estima-se que o arsenal, que tem sido classificado como “arsenal de guerra”, tenha um valor de R$ 12,8 milhões.Após a megaoperação no Rio de Janeiro na terça-feira (28), Moraes marcou de uma série de audiências relacionadas ao episódio em que 121 pessoas foram mortas, sendo quatro policiais mortos. Pesquisas mostram que a maioria da população da cidade aprovou a operação. Leia também Moraes mantém prisão de Braga Netto STF marca julgamento de denúncia contra Eduardo Bolsonaro por coação