Petróleo fecha em alta com incertezas sobre Rússia-Ucrânia

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O petróleo fechou em alta de mais de 2% nesta segunda-feira (29), à medida que investidores ponderam notícias desencontradas sobre um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia e acompanham a tensão entre os EUA e a Venezuela.O petróleo WTI para fevereiro negociado na Nymex (New York Mercantile Exchange) fechou em alta de 2,36% (US$ 2,06), a US$ 58,08 o barril. Já o Brent para março, negociado na ICE (Intercontinental Exchange de Londres), subiu 2,07% (US$ 1,25), a US$ 61,49 o barril.O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alegou desconhecimento sobre a informação russa de que a Ucrânia teria tentado atacar a residência do presidente da Rússia, Vladimir Putin. Leia Mais Bolsa recua com pressão da Vale e quedas em NY; dólar sobe a R$ 5,57 Produção de petróleo da Guiana cresce para 894 mil bpd em novembro Petróleo sobe 2% enquanto investidores avaliam negociações EUA-Ucrânia O presidente disse que teve uma conversa produtiva com Putin mais cedo, em meio a uma nova rodada de esforços para um acordo sobre a guerra na Ucrânia.Mas o dirigente americano afirmou que há algumas questões espinhosas com Putin. Os comentários antecederam sua reunião com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu nesta segunda-feira.O Kremlin informou hoje que Kiev tentou atacar a residência presidencial russa, reascendendo o clima hostil no Leste Europeu. Anteriormente, em coletiva de imprensa após o encontro com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, Trump destacou que o acordo poderia ser alcançado “nas próximas semanas”.Para a Ritterbusch, a falta de um avanço para um acordo cessar-fogo impulsionou a nova alta do petróleo, “que pode levar o WTI de volta ao patamar de US$ 60 na próxima semana”.A empresa diz que um acordo de paz entre Ucrânia e Rússia, ainda indefinido, deve manter um prêmio de risco de cerca de US$ 3 por barril no preço do petróleo.Também na esteira de conflitos geopolíticos, analistas da Nanhua Futures acrescentam que a commodity recebe o suporte pela escalada nas tensões entre Trump e o líder venezuelano, Nicolás Maduro. Segundo eles, dados da S&P mostram uma queda no tráfego de petroleiros para o território venezuelano.Hoje, o mercado aguardava a divulgação do relatório semanal do DoE (Departamento de Energia) dos EUA sobre estoques de petróleo, mas a publicação foi adiada.*Com informações da Dow Jones NewswiresMais da metade dos brasileiros vive no limite do salário, diz pesquisa