A mais recente onda de calor que atinge parte do Brasil está perto do fim, segundo atualização do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). O novo boletim indica que as temperaturas extremas devem começar a perder força a partir da noite desta terça-feira (30/12), com encerramento do evento previsto para esta quarta-feira (31/12), afetando principalmente áreas de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.Até quando vai durar a onda de calor e quais áreas foram afetadas?Segundo o Inmet, a onda de calor deve se estender oficialmente até esta quarta-feira (31/12), quando a massa de ar quente perde intensidade. O alerta foi classificado como de “grande perigo”, nível mais alto do instituto, devido ao risco à saúde e aos impactos no dia a dia da população.O fenômeno atinge diretamente São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além de porções do Espírito Santo e de Mato Grosso do Sul. Entre as áreas mais impactadas estão o Norte Paranaense, o Leste de Mato Grosso do Sul, o Triângulo Mineiro, a Região Metropolitana de Curitiba, o sul do Espírito Santo e a Região Metropolitana de São Paulo.Como a onda de calor afetou capitais como São Paulo e o Sul do país?Em São Paulo, a onda de calor foi marcada por sucessivos recordes, com 37,2 ºC registrados na estação do Mirante de Santana no domingo (28). A combinação de ar seco, forte radiação solar e pouca circulação de ventos elevou ainda mais a sensação térmica e o desconforto nas áreas urbanas.Na Região Sul, a semana segue com calor e períodos de sol, mas com atuação de uma nova frente fria que favorece temporais de moderada a forte intensidade. A passagem do dia 31 para 1º de janeiro de 2026 deve ter chuva fraca a moderada no litoral e pancadas isoladas em capitais como Florianópolis, Porto Alegre e Curitiba.O que esperar para o Réveillon e para o verão de 2026?No Sudeste, a tendência é de sol entre nuvens, com pancadas de chuva à tarde, localmente fortes, sobretudo no interior de São Paulo, sul de Minas, Triângulo Mineiro e interior e Região Serrana do Rio de Janeiro. Para o Réveillon, o avanço de uma frente fria e condições favoráveis em níveis mais altos da atmosfera mantêm a possibilidade de chuvas rápidas entre a tarde e a noite.No Centro-Oeste, o padrão típico de verão segue predominando, com muito calor, máximas em torno ou acima de 30 ºC e pancadas de chuva isoladas. Para o verão de 2026, especialistas projetam calor persistente, aumento da umidade e temporais localizados de fim de tarde, influenciados por fenômenos de grande escala como o aquecimento dos oceanos.Como lidar com ondas de calor e mudanças bruscas no tempo?Mesmo com o fim desta onda de calor, episódios semelhantes tendem a se repetir durante o verão, exigindo atenção especial de órgãos de saúde e defesa civil. Crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas compõem o grupo mais vulnerável a desidratação, exaustão pelo calor e agravamento de problemas cardiovasculares e respiratórios.Para reduzir riscos, é importante adotar medidas simples no dia a dia, sobretudo em períodos de festas ao ar livre, como o Réveillon, quando o calor se soma às aglomerações e ao consumo de álcool:Evitar exposição prolongada ao sol nos horários de pico, entre 10h e 16h.Beber água com frequência, mesmo sem sentir sede, para prevenir desidratação.Usar roupas leves, claras e confortáveis, dando preferência a tecidos frescos.Priorizar ambientes arejados ou com ventilação mecânica, como ventiladores e ar-condicionado.Acompanhar alertas do Inmet e de órgãos oficiais antes de viagens ou eventos ao ar livre.O Inmet define uma onda de calor quando as temperaturas ficam significativamente acima da média histórica por vários dias consecutivos em uma mesma região. O fim oficial da onda de calor indica a dissipação da massa de ar extremamente quente, mas o calor de verão permanece, embora com menor intensidade e persistência.FAQ sobre onda de calorComo o Inmet define oficialmente uma onda de calor? O Inmet considera onda de calor quando as temperaturas permanecem significativamente acima da média histórica por vários dias consecutivos em uma mesma região.Quais grupos da população são mais vulneráveis durante ondas de calor? Crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas são mais suscetíveis a desidratação, exaustão e agravamento de problemas cardiovasculares ou respiratórios.Que medidas ajudam a reduzir os riscos durante ondas de calor? Evitar exposição ao sol nos horários de pico, beber água com frequência, usar roupas leves, permanecer em ambientes ventilados e acompanhar alertas oficiais.O post Inmet atualiza previsão da onda de calor e revela duração dos dias mais quentes apareceu primeiro em Terra Brasil Notícias.