A defesa de Filipe Martins, condenado a 21 anos pela trama golpista no STF (Supremo Tribunal Federal), negou nesta quarta-feira (31) que ele tenha usado a rede social LinkedIn em resposta a uma determinação do ministro Alexandre de Moraes.Moraes tinha dado 24h para a defesa explicar o suposto uso da rede social para fazer buscas de perfil de terceiros.Segundo a defesa, as contas de Martins estão sob gestão exclusiva dos próprios advogados e não são exercidas pelo condenado.“Tal gestão técnica é exercida de forma silenciosa, não comunicacional e desprovida de qualquer exteriorização de vontade ou expressão de pensamento, inexistindo, em consequência, postagem, interação, trocas de mensagens ou qualquer outra forma de atuação comunicacional em plataformas digitais”, explica. Leia Mais STF terá programação especial para lembrar 3 anos do 8 de Janeiro Defesa de ex-BRB nega contradições e diz que acareação foi “esclarecedora” Caso Master: CNJ tende a arquivar pedido de apuração contra Moraes “O Defendente [Filipe Martins] não detém credenciais de acesso e não pratica qualquer ato em tais plataformas desde período anterior à imposição das atuais restrições cautelares, tendo cedido as credenciais de acesso para a custódia exclusiva de seus advogados logo após a decretação de sua prisão preventiva em 8 de fevereiro de 2024 por alegado (e inexistente) risco de fuga”, prossegue.Segundo os advogados, não houve qualquer registro de descumprimento, advertência formal ou imputação concreta de violação de medidas cautelares por parte da autoridade policial ou do Ministério Público.Martins foi assessor de Relações Internacionais durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL). Ele foi condenado a 21 anos de prisão por participação no plano de golpe de Estado.Moraes dá prazo a defesa de Filipe Martins para explicar uso do LinkedIn | BASTIDORES CNN