Busca por ingressos para Copa do Mundo chega a 10 milhões de solicitações por dia

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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, afirmou nesta segunda-feira (29) que a alta procura justifica os preços dos ingressos para a Copa do Mundo de 2026. “Nos últimos dias, o debate sobre o preço de ingressos tem sido intenso”, afirmou Infantino. “Teremos de 6 a 7 milhões de pessoas nos estádios. Em duas semanas, recebemos 150 milhões de solicitações de ingresso. Ou seja, 10 milhões de solicitações todos os dias.A Fifa tem sido alvo de duras críticas devido ao preço dos ingressos, após um aumento acentuado nos valores a partir da Copa do Catar de 2022. Diferentemente de outras edições, em que os preços para as partidas eram fixos e divulgados de forma antecipada pela entidade, o Mundial dos Estados Unidos, Canadá e México coloca diversas barreiras para impedir a transparência aos torcedores. Siga o canal da Jovem Pan Esportes e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp Ingressos da final podem chegar a US$ 6.370 (cerca de R$ 34 mil), e a média de preço para a fase de grupos varia entre US$ 200 e US$ 300 (R$ 1 mil e R$ 1,6 mil). Além da decisão, em Nova Jersey, a partida de abertura (Cidade do México) e as semifinais (Dallas e Atlanta) oferecem os bilhetes mais caros. Os preços foram revelados pelo site The Athletic.A Fifa liberou um número muito limitado de entradas mais baratas para as federações dos países classificados. Infantino reconheceu as críticas ao discursar na cúpula em Dubai, mas destacou o gigantismo do evento. “É ano de Copa do Mundo. Todos nós sabemos o que isso significa”, disse ele. “48 equipes participando, 48 países, um quarto do mundo. 104 partidas, 104 SuperBowls em um mês para determinar quem será o campeão mundial Isso demonstra o poder da Copa do Mundo.”O presidente da Fifa revelou que a maior procura vem dos EUA, seguidos pela Alemanha e pelo Reino Unido. “Se pensarmos que em quase 100 anos de história da Copa do Mundo, a Fifa vendeu um total de 44 milhões de ingressos, então, em duas semanas para a próxima, poderíamos ter preenchido o equivalente a 300 anos de Copas do Mundo. É absolutamente inacreditável. E o mais importante, é que as receitas geradas serão reinvestidas no esporte em todo o mundo.” *Com informações do Estadão Conteúdo