Após meses de brigas judiciais das integrantes do NewJeans contra a empresa responsável pelo grupo, a Ador, que faz parte do conglomerado da Hybe, foi anunciado na madrugada desta segunda-feira (29) o fim do contrato exclusivo da integrante Danielle com a entidade.Com isso, os fãs se preocuparam como ficariam as outras cantoras. Horas após o anúncio, a Ador comunicou que estava em conversas para decidir o futuro de Minji, que segue sob exclusividade. Leia Mais Confira as 10 músicas de K-pop mais ouvidas no mundo em 2025 no Spotify Dicionário do K-Pop: tudo o que você precisa saber sobre o ritmo Você conhece o MAMA Awards? Veja 5 momentos marcantes da premiação Em nota, a Ador publicou: “No caso de Danielle, determinamos que seria difícil continuar juntos como integrante do NewJeans e artista da Ador e, hoje, notificamos a rescisão de seu contrato exclusivo.”Em seguida, esclarece que a empresa irá processar a cantora: “Além disso, planejamos buscar responsabilização legal contra um membro da família de Danielle e a ex-CEO Min Heejin, que têm responsabilidade significativa por desencadear esta disputa e pela saída e retorno atrasado do NewJeans.”“Planejamos protocolar hoje a ação por indenização por danos e multa contratual. Embora seja difícil fornecer uma explicação definitiva, uma vez que os processos legais estão em andamento, os contratos exclusivos possuem elementos de obrigatoriedade mútua“, acrescenta na nota.A Ador ainda explica o que levou o fim do contrato exclusivo da artista em específico: “No caso de Danielle, ela cometeu atos que violaram o contrato exclusivo. Por exemplo, a assinatura de outros contratos, o envolvimento em atividades de entretenimento de forma independente ou atos que prejudiquem a honra e a reputação do grupo NewJeans constituem violações do contrato exclusivo. A Ador solicitou a correção dessas questões, mas, como nenhuma retificação foi feita dentro do prazo estabelecido, notificamos a rescisão do contrato.”Fãs alegam que o fim da exclusividade foi assinada pela empresa quando Danielle participou de um evento voluntário em prol do meio ambiente, o que era retido contratualmente, como diz a nota.Relembre o casoEm novembro de 2024, as integrantes do NewJeans abriram uma live e expuseram para seus fãs as situações desfavoráveis que viviam na empresa. Ainda no mesmo mês, fizeram uma coletiva de imprensa de emergência, declarando o fim das atividades das integrantes pela empresa e alegando que os problemas que tinham solicitado correção à agência não teriam sido solucionados.Entre os pedidos, exigiram a reintegração da ex-CEO da Ador, Min Hee Jin, que foi destituída do cargo em agosto de 2024 após um conflito com a Hybe, empresa matriz.Em fevereiro deste ano, as integrantes abriram contas pessoais no Instagram (o que é proibido mediante contrato) e anunciaram um novo nome para o grupo: NJZ, prontas para iniciarem suas atividades independentemente. Em março, o grupo inicial teve uma pausa em decorrência de uma decisão judicial, após a denúncia de assédio moral e exigência de quebra de contrato por parte das integrantes.Sete meses depois, em outubro, a Justiça sul-coreana decidiu pela não aceitação das alegações do quinteto sobre a denúncia de assédio moral em local de trabalho, contra um gerente da empresa que teria feito comentários ofensivos a uma das integrantes, Hanni.“Com base apenas nas provas apresentadas, é difícil concluir que Hanni ouviu comentários de um gerente da Illit, como ‘ignore-a’, que configurassem uma violação de seus direitos de personalidade”, disse o tribunal.Com isso, a decisão prevê que a Ador não violou o contrato de exclusividade pela demissão de Min Hee Jin como CEO. Como não houve quebra do contrato, o NewJeans segue vinculado à empresa até 31 de julho de 2029.Brasileira foi descoberta pela agência do BTS no Instagram