O Ibovespa (IBOV) inicia a última semana de 2025 com os investidores já de olho no cenário macroeconômico e eleitoral do próximo ano.Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira operava com avanço de 0,09%, aos 161.040,26 pontos. Poucos minutos depois, o Ibovespa virou para queda com escalada do risco institucional com o Banco Central e a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) no Caso Master em foco. Às 10h21, o índice caía 0,26%, aos 160.434,24 pontos, new TradingView.MediumWidget( { "customer": "moneytimescombr", "symbols": [ [ "IBOV", "IBOV" ] ], "chartOnly": false, "width": "100%", "height": "300", "locale": "br", "colorTheme": "light", "autosize": false, "showVolume": false, "hideDateRanges": false, "hideMarketStatus": false, "hideSymbolLogo": false, "scalePosition": "right", "scaleMode": "Normal", "fontFamily": "-apple-system, BlinkMacSystemFont, Trebuchet MS, Roboto, Ubuntu, sans-serif", "fontSize": "10", "noTimeScale": false, "valuesTracking": "1", "changeMode": "price-and-percent", "chartType": "line", "container_id": "6df7998"} ); O dólar à vista opera em alta ante o real, na esteira do desempenho da divisa no exterior. No mesmo horário, a moeda norte-americana subia a R$ 5,5720(+0,49%).Day Trade: Compre Ambev (ABEV3) e venda Smart Fit (SMFT3) para ganhar até 1,46% nesta segunda (29), segundo a Ágora5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta segunda-feira (29)1 – Expectativas para 2026Os economistas consultados pelo Banco Central voltaram a marginalmente suas expectativas para a inflação neste ano e no próximo, sem alterar as projeções para a taxa Selic, de acordo com o último Boletim Focus divulgado mais cedo.Para 2025, os economistas reduziram a estimativa para o IPCA a 4,32%, de 4,33% estimados há uma semana, no que foi o sétimo corte consecutivo da projeção. Para 2026, a expectativa teve a sexta queda consecutiva, para uma mediana de 4,05%, de 4,06% na semana anterior.A meta do Banco Central é uma inflação de 3,0%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.Os economistas mantiveram a projeção de que a taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, fechará 2026 em 12,25%, com o primeiro corte acontecendo em março, de 0,5 ponto percentual, segundo a mediana das estimativas. Já a previsão para inflação no próximo ano recuou de 4,06% para 4,05%.2 – Inflação do aluguelO Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) teve variação negativa de 0,01% em dezembro, encerrando o ano com queda acumulada de 1,05%, mostraram dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na manhã desta segunda-feira.A expectativa em pesquisa da Reuters era de avanço de 0,15% no mês.Em 2024, o índice havia acumulado uma alta de 6,54%.Em nota, o economista do FGV Ibre, Matheus Dias, afirmou que a deflação registrada no ano refletiu a desaceleração da atividade global e a incerteza elevada, que contiveram os repasses de aumentos de custos, com a melhora das safras agrícolas contribuindo para aliviar os preços das matérias-primas.“Apesar disso, os preços ao consumidor seguiram em alta moderada, com pressões concentradas em serviços e habitação – mas que ao longo do ano convergiram para o intervalo de tolerância da meta”, disse.3 – Cenário eleitoralO PT segue como o partido preferido dos brasileiros, citado por 24% dos entrevistados, feito que mantém desde o final da década de 1990. O PL vem em segundo lugar, citado por 12%, a sigla é alavancada na memória nacional pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que está preso, mostra pesquisa Datafolha.Contudo, 46% dos brasileiros dizem não ter preferência por nenhum partido político. O MDB, que foi o terceiro colocado, registrou 2% da preferência do eleitorado.De acordo com o instituto, o cenário é de estabilidade para o PT no terceiro governo Lula, cujos índices variaram de 23% a 27%. Já a legenda de Bolsonaro alcançou índice recorde na série histórica, iniciada em 1989.A pesquisa foi feita com 2.002 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 2 e 4 de dezembro, em 113 municípios. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.4 – Negociações EUA-UcrâniaOntem (28), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que ele e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, estavam “chegando muito mais perto, talvez muito perto” de um acordo para acabar com a guerra na Ucrânia, ao mesmo tempo em que reconheceu que o destino da região de Donbas continua sendo uma questão fundamental não resolvida.Os dois líderes falaram em uma coletiva de imprensa conjunta após se reunirem no resort de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida. Os mandatários relataram progresso em duas das questões mais polêmicas nas negociações de paz – garantias de segurança para a Ucrânia e a divisão da região de Donbas, no leste da Ucrânia, que a Rússia tem tentado capturar.Já hoje, o Kremlin afirmou que a Ucrânia deve retirar suas tropas da parte de Donbas que ainda controla se quiser a paz, e que se Kiev não chegar a um acordo, perderá ainda mais território.5 – Petróleo em altaOs preços do petróleosaltam mais de 2% nesta segunda-feira, enquanto investidores avaliam negociações entre os presidentes dos Estados Unidos e da Ucrânia sobre um possível acordo para pôr fim à guerra na Ucrânia. Já a possível interrupção do fornecimento de petróleo no Oriente Médio segue no radar.Por volta de 10h (horário de Brasília), os contratos futuros do Brent, com vencimento para março, subia 2,32%, a US$ 61,64 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.No mesmo horário, o petróleo West Texas Intermediate (WTI), referência para o mercado norte-americano, tinha alta de 2,61%, a US$ 58,22 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos EUA.Na última sexta-feira (26), os índices de referência caíram mais de 2%.SAIBA MAIS: O Money Times reuniu as recomendações de mais de 20 bancos e corretoras em um conteúdo gratuito e completo para você investir melhor*Com informações de Estadão Conteúdo e Reuters