A próxima eleição presidencial, que ocorrerá em 2026, promete trazer uma nova configuração no cenário político nacional, com a possibilidade de uma reedição da polarização vista em 2022, porém com novos protagonistas. Durante o programa especial “Perspectivas 2026” da CNN Brasil, as âncoras Thais Herédia, Tainá Falcão e Elisa Veeck discutiram os possíveis desdobramentos e estratégias dos principais atores políticos para a disputa.Um dos pontos mais destacados no debate foi a ascensão do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como potencial candidato da direita para enfrentar Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Conforme apontado durante a discussão, pesquisas recentes mostram Flávio com melhor desempenho do que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que até então era considerado o nome mais provável para representar o campo conservador. Paraná Pesquisas: governo Lula é desaprovado por 50,9%; 45,6%, aprovam Flávio Bolsonaro conta com ajuda de Eduardo para diálogo com EUA Análise: Silêncio do Centrão mantém dúvida sobre Flávio Bolsonaro Tarcísio e o dilema entre São Paulo e a presidênciaThais Herédia apresentou uma análise sobre a posição estratégica do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Segundo ela, o atual governador paulista tem uma reeleição praticamente garantida em São Paulo, onde mantém alta aprovação e baixa rejeição. “Muito difícil conseguir vencer Tarcísio, que aqui em São Paulo tem aprovação alta, rejeição baixa e caminha tranquilamente para uma reeleição”, comentou Herédia ao analisar um possível cenário de disputa entre Tarcísio e Fernando Haddad pelo governo paulista.A especialista também apontou que Tarcísio poderia optar por não concorrer à presidência em 2026 por razões estratégicas: “Deixa o PT ganhar e arrumar a própria bagunça, depois você tem a reeleição de São Paulo garantida”. Além disso, foi destacado que assumir a presidência em 2026 significaria enfrentar um período de necessária austeridade fiscal, o que poderia desgastar politicamente qualquer novo governante.Polarização e estratégias eleitoraisTainá Falcão ressaltou que a eleição de 2026 tende a ser uma reedição da polarização vista em 2022. “Se Flávio Bolsonaro for mesmo o candidato, vai ser Bolsonaro versus Lula para os dois campos”, afirmou, destacando que existe um certo “conforto” nessa disputa porque “já se sabe qual é o comportamento, a aposta“.Um aspecto importante destacado durante a discussão foi o impacto dessa polarização nas eleições para governos estaduais e para o Senado. Segundo as especialistas, os candidatos a esses cargos terão que se posicionar claramente em um dos lados da polarização, já que “ficar no meio, numa eleição majoritária, é um risco”. Foi apontado que, embora se fale muito sobre o desejo do eleitor por candidatos de centro, as pesquisas ainda mostram preferência por posições mais definidas à esquerda ou à direita.Para o Legislativo, foi mencionada a tendência de uma renovação significativa na Câmara dos Deputados, com estimativas de cerca de 50% de novos parlamentares. No entanto, foi ressaltado que essa renovação não necessariamente significa uma mudança no espectro político, podendo haver apenas uma substituição de nomes dentro dos mesmos campos ideológicos. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.