Sentir o coração disparar e as mãos suarem diante de uma tela de cinema pode parecer contraditório, mas existe uma explicação biológica fascinante para essa busca voluntária pelo susto.A ciência por trás da adrenalina recreativaDe acordo com um estudo realizado pela Universidade do Arizona, o fascínio pelo sobrenatural e pelo horror ocorre porque o corpo humano utiliza o medo controlado como uma forma de treinar reações de sobrevivência sem estar em perigo real. 🧠Percepção de AmeaçaO cérebro identifica um estímulo assustador na tela, mas o lobo frontal avisa que o ambiente é seguro. ⚡Pico HormonalO sistema nervoso libera adrenalina, preparando o corpo para lutar ou fugir instantaneamente. 😌Alívio e EuforiaApós o susto, o corpo é inundado por endorfina e dopamina, gerando uma sensação de prazerosa vitória.O papel da química cerebral no pavor fictícioA experiência de assistir a um filme de terror funciona como uma montanha-russa química. Quando as luzes se apagam e o suspense aumenta, nosso organismo reage de formas específicas para lidar com a tensão acumulada.Adrenalina: Aumenta a frequência cardíaca e a vigilância.Endorfina: Atua como um analgésico natural que promove relaxamento após o estresse.Dopamina: Proporciona a sensação de recompensa por ter “sobrevivido” ao perigo.O cérebro sabe que é ficção, mas o corpo reage como se fosse real – (Imagem gerada porinteligência artificial-ChatGPT/Olhar Digital)Diferenças entre o pavor real e o entretenimentoEmbora as sensações físicas sejam semelhantes, o contexto muda completamente a forma como interpretamos o medo. A tabela abaixo resume como o cérebro processa essas situações distintas.Adrenalina, medo e prazer explicam o fascínio pelos filmes de terror – (Imagem gerada porinteligência artificial-ChatGPT/Olhar Digital)Por que o horror é uma ferramenta de sobrevivênciaA prática de enfrentar monstros fictícios ajuda a fortalecer nossa resiliência psicológica. Ao submetermos nosso corpo a situações de alta tensão em um ambiente seguro, como o sofá de casa, estamos essencialmente ensinando nosso sistema nervoso a gerenciar melhor as respostas de ansiedade no mundo real.Essa “simulação de perigo” permite que o indivíduo experimente o pavor sem as consequências negativas de uma ameaça física. No fim das contas, a sensação de relaxamento que sentimos quando as luzes se acendem é o resultado de uma química cerebral eficiente, transformando o susto em uma das formas mais puras de catarse moderna.Leia mais:Os 5 melhores filmes de terror de 2025 – Olhar Digital8 filmes de terror baseados em eventos reais – Olhar Digital\As 5 melhores séries de terror, segundo a crítica – Olhar DigitalO post O motivo biológico por trás da paixão de muita gente por filmes de terror segundo estudo apareceu primeiro em Olhar Digital.