O bitcoin operou em alta no fim da tarde desta terça-feira, 30. Ainda que a divulgação da ata da reunião dos dias 9 e 10 de dezembro do Federal Reserve (Fed) tenha reduzido as expectativas por corte nos juros dos Estados Unidos pelo mercado, a moeda digital continuou encontrando respaldo para ganhos.Por volta das 17h (em Brasília), o bitcoin avançava 0,90%, a US$ 88.134,84 e o ethereum subia 1,37%, a US$ 2.968,81, de acordo com a plataforma Coinbase.Leia tambémApós recordes, Bitcoin frustra otimistas e fecha 2025 em baixa; o que aconteceu?Criptomoeda renovou máxima histórica em outubro, mas correção forte, menor fluxo e ambiente macro frearam cenário otimista e trouxeram primeira perda anual desde a crise de 2022Já operando com sinal positivo durante a manhã, o bitcoin ampliou levemente os ganhos após a divulgação do documento do Federal Reserve, que levou a uma redução marginal nas apostas por cortes nos juros já no mês de janeiro. Segundo a ferramenta do CME Group, as chances recuaram a 15,5%, quando estavam em 16,1% no começo da tarde. Ainda no cenário macro, o mercado acompanhou a alta do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) para 43,5 no mês de dezembro, mas ainda abaixo de 50, sinalizando contração da atividade econômica.Apesar disso, a perspectiva do conglomerado financeiro Cantor para o bitcoin no próximo ano é negativa. Caminhando para registrar perdas anuais pela primeira vez desde 2022, os analistas afirmam que as quedas acontecem devido a uma combinação do ambiente macroeconômico com temores sobre o “ciclo de 4 anos” da moeda – em que, a cada 4 anos, um episódio de desvalorização intensa acontece.“Os temores sobre o inverno cripto podem, por si só, iniciar um inverno cripto”, destacaram, ainda, os analistas. Caso o cenário se confirme, os compradores devem ficar afastados da criptomoeda e, com isso, o bitcoin deve enfraquecer “nos próximos meses”.*Com informações de Dow Jones NewswiresThe post Criptomoedas: bitcoin sobe após ata do Fed gerar pouco ajuste em apostas para juros appeared first on InfoMoney.