Armas do tráfico apreendidas são desmontadas e reaproveitadas pela polícia

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou armas de uso das Forças Armadas de países da América do Sul entre os 91 fuzis apreendidos durante uma megaoperação realizada nos Complexos da Penha e do Alemão. As investigações revelam que os armamentos são originários da Venezuela, Argentina, Peru e Brasil.A maioria das armas apreendidas são fuzis calibre 556 e 762, considerados de grosso calibre. As insígnias e marcações encontradas nos armamentos também indicam conexões com facções criminosas de outros estados brasileiros. Segundo a polícia, as armas chegam ao país em partes separadas, e os criminosos as reconstroem utilizando peças adicionais adquiridas pela internet. Leia Mais PF entendeu que megaoperação não atacava raiz de facção no RJ Entenda projetos sobre segurança pública defendidos por governo e oposição Mais da metade dos moradores do Rio já presenciou tiroteio, mostra pesquisa Recorde histórico de apreensõesO estado do Rio de Janeiro registrou um número recorde de apreensões de armas em 2025. De janeiro a setembro, foram apreendidos 593 fuzis somente no estado, o maior índice desde 2007, quando se iniciou o mapeamento. No mesmo período, o Brasil contabilizou 1.471 apreensões, indicando que dois em cada cinco fuzis são apreendidos no Rio de Janeiro.A análise do arsenal apreendido revela a fragilidade das fronteiras brasileiras e evidencia as conexões do crime organizado do Rio de Janeiro com outros países sul-americanos. A Polícia Civil informou que parte das armas apreendidas está em bom estado e poderá ser incorporada ao arsenal das forças policiais do estado, enquanto as demais serão destruídas. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.