Dos mortos identificados em operação no RJ, 78 tinham antecedentes criminais e 42 estavam com mandados de prisão em aberto

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A recente operação policial nos Complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, reacendeu o debate sobre segurança pública e tráfico de drogas no Brasil. Durante coletiva de imprensa realizada pela Polícia do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (31/10), foram apresentados dados que revelam o alcance e a complexidade da criminalidade nessas regiões. Dos 99 mortos identificados após a megaoperação, 78 tinham antecedentes criminais, 42 possuíam mandados de prisão em aberto e 40 eram oriundos de outros estados. As informações são da Jovem Pan.Quais os principais envolvidos na operação policial no RJ?Entre os mortos vindos de fora do Rio de Janeiro, havia criminosos de pelo menos sete estados, como Pará, Amazonas, Bahia, Ceará, Paraíba, Goiás e Espírito Santo. Isso evidencia a importância estratégica do Complexo da Penha para o tráfico sob comando do Comando Vermelho.Lideranças como “Russo”, chefe do tráfico em Vitória (ES), “Chico Rato”, de Manaus (AM), e “Mazola”, de Feira de Santana (BA), estavam entre os neutralizados. Essa atuação visa enfraquecer a chefia do tráfico interestadual na região.Parabenizo os policiais do Ceará e o governador Elmano de Freitas (PT) pela coragem e determinação no enfrentamento ao crime organizado.https://t.co/wkn3bRCdt1— Cláudio Castro (@claudiocastroRJ) October 31, 2025 Qual o perfil dos presos durante a operação?Durante a operação, 113 pessoas foram presas, sendo 33 de outros estados e 10 menores de idade. Ao menos 54 detidos já tinham antecedentes criminais, o que demonstra a reincidência e mobilidade dos criminosos.Entre as características mais marcantes dos presos, destacam-se:Origem em diferentes regiões do BrasilEnvolvimento prévio em crimes diversosIdade variada, incluindo menoresMandados de prisão em abertoComo a operação impactou a segurança pública no RJ?A Operação Contenção teve como objetivo enfraquecer tanto quadrilhas locais quanto o tráfico interestadual. O envolvimento de criminosos das cinco regiões do país mostra a gravidade nacional do problema.O saldo oficial foi de 121 mortos, entre eles quatro policiais. Esse número elevado gerou debates sobre a real eficácia e os limites éticos desse tipo de confronto armado.O que a operação indica sobre o tráfico de drogas na região?O expressivo número de traficantes vindos de outros estados indica que os complexos do Rio funcionam como centros logísticos do Comando Vermelho. A presença de lideranças de várias partes evidencia uma rede articulada e nacional de distribuição.A neutralização de chefes pode desestabilizar algumas operações, mas especialistas alertam que novos líderes tendem a ocupar esses espaços, perpetuando o ciclo do crime.FAQ sobre operação no RJQual é a razão para a presença de traficantes de outros estados no Complexo da Penha? O Complexo da Penha é central para a logística do Comando Vermelho, facilitando a distribuição de drogas e armas, o que atrai criminosos de diversas regiões para coordenar melhor o tráfico interestadual.Como operações policiais desse tipo impactam as comunidades locais? Essas operações podem trazer tanto impactos negativos como positivos. No curto prazo, podem aumentar o medo e a insegurança devido aos confrontos violentos. Porém, a longo prazo, esperam-se melhorias na segurança pública por meio da redução da presença e poder das gangues.Há iniciativas para tratar do problema de tráfico envolvendo outros estados? Sim, a Polícia Federal e as Polícias Civis e Militares dos estados estão cada vez mais articuladas em operações conjuntas para enfrentar o tráfico interestadual de maneira integrada.O post Dos mortos identificados em operação no RJ, 78 tinham antecedentes criminais e 42 estavam com mandados de prisão em aberto apareceu primeiro em Terra Brasil Notícias.