Saiba quem era o brasiliense morto na megaoperação do Rio contra o CV

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A megaoperação Contenção, deflagrada na última terça-feira (28/10) nos complexos da Penha e do Alemão, deixou um saldo de 117 criminosos mortos. Entre eles, um nome que acendeu novo alerta nas forças de segurança da capital federal: Erick Vieira de Paiva (foto em destaque), 21 anos, morador de Sobradinho II. O brasiliense foi oficialmente identificado entre os mortos.A coluna apurou com exclusividade que Erick, apesar de jovem, já acumulava histórico criminal no Distrito Federal. A Polícia Civil do DF (PCDF) foi acionada pela Polícia Civil do Rio para colaborar na investigação sobre os vínculos dele com o Comando Vermelho, que vem atraindo criminosos de outras unidades da federação para integrar o braço fluminense da facção.10 imagensFechar modal.1 de 10Tercio Teixeira/Especial Metrópoles2 de 10Tercio Teixeira/Especial Metrópoles3 de 10Tercio Teixeira/Especial Metrópoles4 de 10Tercio Teixeira/Especial Metrópoles5 de 10Tercio Teixeira/Especial Metrópoles6 de 10Tercio Teixeira/Especial Metrópoles7 de 10Tercio Teixeira/Especial Metrópoles8 de 10Tercio Teixeira/Especial Metrópoles9 de 10Tercio Teixeira/Especial Metrópoles10 de 10Tercio Teixeira/Especial Metrópoles Leia também Mirelle Pinheiro Brasiliense está entre os mortos em megaoperação do RJ; PCDF investiga Mirelle Pinheiro Exclusivo: o que os policiais viram no auge do confronto com o CV Mirelle Pinheiro Operação no Rio matou líderes do CV que comandavam crime em GO. Veja Mirelle Pinheiro Felipe Curi sobre fuga de Doca, chefão do CV: “A hora dele vai chegar” PrisãoDe acordo com apurado pela coluna, a última ocorrência em nome de Erick foi registrada em maio deste ano, na Avenida Comercial do Lago Norte. Naquele dia, ele estava dentro de um ônibus quando se sentou ao lado de uma mulher e passou a provocá-la com insistência. Em determinado momento, deitou no colo da passageira, que tentou se afastar.Um homem interveio para defendê-la e acabou brutalmente espancado. Erick desferiu uma joelhada que abriu um corte no supercílio da vítima.Quando policiais militares chegaram ao local, Erick reagiu com ameaças: “Vem que eu vou matar todo mundo.” Ele foi preso por lesão corporal, resistência, desobediência e desacato.11 imagensFechar modal.1 de 11Megaoperação no Rio deixa mais de 100 mortosTercio Teixeira/Especial Metrópoles2 de 11Tercio Teixeira/Especial Metrópoles3 de 11Moradores empilham e fazem contagem de corpos após operação da polícia contra o CV no Rio de JaneiroTercio Teixeira/Especial Metrópoles4 de 11Tercio Teixeira/Especial Metrópoles5 de 11Tercio Teixeira/Especial Metrópoles6 de 11Tercio Teixeira/Especial Metrópoles7 de 11Tercio Teixeira/Especial Metrópoles8 de 11Cadáveres serão recolhidosTercio Teixeira/Especial Metrópoles9 de 11Corpos enfileirados na Praça São LucasTercio Teixeira/Especial Metrópoles10 de 11Tercio Teixeira/Especial Metrópoles11 de 11Tercio Teixeira/Especial MetrópolesNo dia seguinte, já dentro da carceragem da PCDF, se envolveu em outra briga, também marcada por agressões contra outro detento.DF na mira do crime organizadoA PCDF agora investiga se Erick deixou o DF para se integrar à estrutura do Comando Vermelho, facção que, segundo dados apresentados pelas autoridades fluminenses, transformou o Rio em um centro nacional de treinamento e comando, atraindo criminosos de vários estados.A megaoperação Contenção apontou que pelo menos 40 dos mortos eram de fora do Rio, incluindo integrantes do Pará, Amazonas, Bahia e Goiás.Fontes ouvidas pela coluna afirmam que esse cruzamento de dados e perfis criminais está sendo tratado com prioridade pela polícia brasiliense, diante do risco de expansão do CV na capital federal.