A recente declaração do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a possível retomada de testes nucleares gerou questionamentos sobre sua real necessidade e fundamentação técnica.Segundo análise de Gunther Rudzit, professor de Relações Internacionais da ESPM, durante participação no WW, a proposta demonstra mais uma manifestação de ego do que uma demanda militar legítima.Para Rudzit, os Estados Unidos não necessitam realizar testes físicos de armas nucleares para desenvolver novos armamentos. O país já acumulou dados suficientes de testes anteriores que permitem realizar simulações computadorizadas eficientes. Leia mais Análise: A nova era perigosa de testes nucleares dos EUA e da Rússia Como funciona um teste com arma nuclear? Testar arsenal nuclear dos EUA é vital para a segurança nacional, diz Vance “Eles já tinham feito tantos testes, acumulado tantos dados que eles conseguem simulações em computadores, há formas diferentes de projetar a explosão para destruir alvos grandes como cidades ou alvos mais concentrados”, afirmou Rudzit. Histórico e capacidade tecnológicaO especialista ressalta que os próprios Estados Unidos foram os maiores defensores do acordo que baniu os testes nucleares durante a década de 1990.O país, sob a gestão de Bill Clinton, reconheceu que já possuía tecnologia suficiente para desenvolver novos arsenais sem a necessidade de testes físicos.As simulações computacionais permitem aos Estados Unidos projetar diferentes tipos de ogivas nucleares, cada uma adaptada para alvos específicos.Seja para atingir áreas extensas como cidades ou alvos mais concentrados como silos de mísseis, os americanos conseguem desenvolver e aperfeiçoar seu arsenal através de tecnologia virtual, dispensando testes práticos.“[…] cada nova arma que eles (EUA) quisessem projetar, não precisariam um teste, fazer computacional. Portanto, ele falar que vai voltar a fazer teste é simplesmente é ego, mas não necessariamente uma não uma cidade militar efetivamente”, completou o professor. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.