Uma pesquisa da AtlasIntel divulgada nesta sexta-feira (31) mostra que 8 em cada 10 moradores de favelas na cidade do Rio de Janeiro apoiam a megaoperação contra o Comando Vermelho feita nos complexos da Penha e do Alemão na última terça (28). A ação, que é a mais letal da história do país, terminou com 121 mortos.Os dados mostram que 87,6% dos moradores de favelas cariocas aprovam a megaoperação, 12,1% a desaprovam e 0,3% não sabem ou não quiseram responder. Em contrapartida, no restante da população carioca, a aprovação é de 55%, e a desaprovação alcança 40,5%, com 4,5% não sabendo responder. A disparidade sublinha uma percepção e experiência distintas entre os grupos sociais em relação à eficácia ou impacto dessas operações.Em âmbito nacional, a aprovação entre os moradores de favelas também supera os 80%, indicando um consenso nessas comunidades.Veja imagens da operação Trocar imagemTrocar imagem 1 de 8 Corpos enfileirados em rua do Rio de Janeiro após operação policial mais letal da história da cidade • REUTERS/Ricardo Moraes Trocar imagemTrocar imagem 2 de 8 m resposta à atuação policial, criminosos do CV também utilizaram tecnologia, sendo flagrados arremessando bombas em uma comunidade através de um drone. • Reprodução/Redes sociais Trocar imagemTrocar imagemTrocar imagem 3 de 8 Megaoperação envolvendo cerca de 2.500 policiais civis e militares é deflagrada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro • CNN Trocar imagemTrocar imagem Trocar imagemTrocar imagemTrocar imagem 4 de 8 Houve o registro de tentativas de bloqueios de ruas por parte dos membros do Comando Vermelho (CV) em retaliação à Operação Contenção • Reprodução Trocar imagemTrocar imagem 5 de 8 Forças de Segurança do Rio realizam uma Operação nos Complexo da Penha e Alemão, com o objetivo de prender lideranças criminosas • ÉRICA MARTIN/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO Trocar imagemTrocar imagemTrocar imagem 6 de 8 A fuga de criminosos armados foi registrada por drones policiais Trocar imagemTrocar imagem Trocar imagemTrocar imagemTrocar imagem 7 de 8 Três moradores foram socorridos ao Hospital Getúlio Vargas. Ao menos sete pessoas foram socorridas e tiveram atendimento médico • Estadão Conteúdo Trocar imagemTrocar imagem 8 de 8 Nas redes sociais, o governador Cláudio Castro informou que o dia terminou com mais de 100 fuzis apreendidos pelas Polícias Civil e Militar • Reprodução/Redes Sociais visualização default visualização full visualização grid Leia Mais "Tribunal do CV": quem são faccionados que torturam moradores da Penha (RJ) Ação policial no RJ: Há indícios de execuções, diz deputado Otoni de Paula Fuzis de exércitos sul-americanos estão entre armas apreendidas no Rio Cenário nacional reflete tendência cariocaNo cenário nacional, a pesquisa aponta um forte apoio às operações nas favelas, com 80,9% dos moradores de comunidades em todo o país aprovando a ação, e 19,1% desaprovando. Quando comparado ao restante da população brasileira, que não residem em favelas, a aprovação cai para 51,8%, enquanto a desaprovação chega a 45,4%, e 2,8% não souberam responder.Relembre operaçãoA megaoperação policial “Contenção” foi realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na terça-feira (28). A ação conjunta das Polícias Civil e Militar, que utilizou cerca de 2.500 agentes, visava combater a expansão territorial do CV (Comando Vermelho) e cumprir aproximadamente 100 mandados de prisão contra lideranças, incluindo 30 de outros estados.“Tribunal do CV”: entenda como facção tortura moradores em comunidade no RJA operação resultou no saldo de 121 mortos, superando o Massacre do Carandiru e tornando-se a mais letal da história do país. Entre os 113 presos, estava Thiago do Nascimento Mendes, o “Belão”, braço direito do líder do CV, “Doca”. Foram apreendidas 118 armas, sendo 91 fuzis.Comunidade do Rio amanhece com fila de corpos em praça após megaoperação Trocar imagemTrocar imagem 1 de 17 Corpos enfileirados em rua do Rio de Janeiro após operação policial mais letal da história da cidade • REUTERS/Ricardo Moraes Trocar imagemTrocar imagem 2 de 17 A Operação Contenção foi uma megaoperação conjunta das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, realizada na terça-feira (28) • Arquivo pessoal: Bruno Itan Trocar imagemTrocar imagemTrocar imagem 3 de 17 Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SESP) e o Governo do Estado, o objetivo principal era combater a expansão territorial do Comando Vermelho (CV) • CNN Trocar imagemTrocar imagem Trocar imagemTrocar imagemTrocar imagem 4 de 17 A Operação Contenção se tornou a mais letal da história do estado do Rio de Janeiro • CNN Trocar imagemTrocar imagem 5 de 17 O saldo final incluiu 60 suspeitos de crimes e 4 policiais mortos (dois policiais civis e dois policiais militares do Bope) • CNN Trocar imagemTrocar imagemTrocar imagem 6 de 17 Além das fatalidades, 81 pessoas foram presas incluindo Thiago do Nascimento Mendes, conhecido como Belão, que é apontado como o operador financeiro do CV no Complexo da Penha e braço direito do chefe do Comando Vermelho, Edgar Alves de Andrade, vulgo "Doca" ou "Urso" • CNN Trocar imagemTrocar imagem Trocar imagemTrocar imagemTrocar imagem 7 de 17 Moradores do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, levam ao menos 50 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, no início da manhã desta quarta-feira, 29, após a megaoperação mais letal da história do Estado. O ativista Raull Santiago, do Instituto Papo Reto, afirmou que os corpos foram encontrados em uma área de mata na Serra da Misericórdia. • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO Trocar imagemTrocar imagem 8 de 17 Moradores do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, levam ao menos 50 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, no início da manhã desta quarta-feira, 29, após a megaoperação mais letal da história do Estado. O ativista Raull Santiago, do Instituto Papo Reto, afirmou que os corpos foram encontrados em uma área de mata na Serra da Misericórdia. • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO Trocar imagemTrocar imagemTrocar imagem 9 de 17 Moradores do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, levam ao menos 50 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, no início da manhã desta quarta-feira, 29, após a megaoperação mais letal da história do Estado. O ativista Raull Santiago, do Instituto Papo Reto, afirmou que os corpos foram encontrados em uma área de mata na Serra da Misericórdia. • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO Trocar imagemTrocar imagem Trocar imagemTrocar imagemTrocar imagem 10 de 17 Moradores do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, levam ao menos 50 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, no início da manhã desta quarta-feira, 29, após a megaoperação mais letal da história do Estado. O ativista Raull Santiago, do Instituto Papo Reto, afirmou que os corpos foram encontrados em uma área de mata na Serra da Misericórdia. • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO Trocar imagemTrocar imagem 11 de 17 Moradores do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, levam ao menos 50 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, no início da manhã desta quarta-feira, 29, após a megaoperação mais letal da história do Estado. O ativista Raull Santiago, do Instituto Papo Reto, afirmou que os corpos foram encontrados em uma área de mata na Serra da Misericórdia. • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO Trocar imagemTrocar imagemTrocar imagem 12 de 17 Moradores do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, levam ao menos 50 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, no início da manhã desta quarta-feira, 29, após a megaoperação mais letal da história do Estado. O ativista Raull Santiago, do Instituto Papo Reto, afirmou que os corpos foram encontrados em uma área de mata na Serra da Misericórdia. • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO Trocar imagemTrocar imagem Trocar imagemTrocar imagemTrocar imagem 13 de 17 Moradores do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, levam ao menos 50 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, no início da manhã desta quarta-feira, 29, após a megaoperação mais letal da história do Estado. O ativista Raull Santiago, do Instituto Papo Reto, afirmou que os corpos foram encontrados em uma área de mata na Serra da Misericórdia. • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO Trocar imagemTrocar imagem 14 de 17 Moradores do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, levam ao menos 50 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, no início da manhã desta quarta-feira, 29, após a megaoperação mais letal da história do Estado. O ativista Raull Santiago, do Instituto Papo Reto, afirmou que os corpos foram encontrados em uma área de mata na Serra da Misericórdia. • PEDRO KIRILOS/ESTADÃO CONTEÚDO Trocar imagemTrocar imagemTrocar imagem 15 de 17 Moradores do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, levam ao menos 50 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, no início da manhã desta quarta-feira, 29, após a megaoperação mais letal da história do Estado. O ativista Raull Santiago, do Instituto Papo Reto, afirmou que os corpos foram encontrados em uma área de mata na Serra da Misericórdia. • PEDRO KIRILOS/ESTADÃO CONTEÚDO Trocar imagemTrocar imagem Trocar imagemTrocar imagemTrocar imagem 16 de 17 Moradores do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, levam ao menos 50 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, no início da manhã desta quarta-feira, 29, após a megaoperação mais letal da história do Estado. O ativista Raull Santiago, do Instituto Papo Reto, afirmou que os corpos foram encontrados em uma área de mata na Serra da Misericórdia. • PEDRO KIRILOS/ESTADÃO CONTEÚDO Trocar imagemTrocar imagem 17 de 17 Moradores do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, levam ao menos 50 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, no início da manhã desta quarta-feira, 29, após a megaoperação mais letal da história do Estado. O ativista Raull Santiago, do Instituto Papo Reto, afirmou que os corpos foram encontrados em uma área de mata na Serra da Misericórdia. • PEDRO KIRILOS/ESTADÃO CONTEÚDO visualização default visualização full visualização gridO dia da operação foi marcado por intensos confrontos e “caos” na cidade, com o fechamento de escolas e desvios de transporte público.Diante da crise, o governo federal e estadual anunciaram a criação de um escritório conjunto para intensificar a cooperação no combate ao crime organizado.Imagens mostram “zona de guerra” em megaoperação contra o CV no RJ