Com rosto esfacelado, Japinha do CV era “linha de frente” da facção

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A mulher conhecida como “Japinha do CV”, apontada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como uma das principais combatentes e linha de frente do Comando Vermelho (CV), morreu em confronto com forças de segurança durante a Operação Contenção, realizada na última terça-feira (28) nos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro.Segundo informações apuradas pela coluna Na Mira, a criminosa, também chamada de “Penélope”, teria resistido à abordagem policial e atirado contra os agentes. Durante o tiroteio, ela foi atingida no rosto e morreu ainda no local. Leia também Na Mira Áudio: Japinha do CV fingiu estar morta em operação anterior Na Mira “Musa do crime”, Japinha do CV não aparece na primeira lista de mortos Brasil Veja apelo da irmã de Japinha do CV após megaoperação no Rio Na Mira “Vivona”: web levanta dúvidas sobre a morte da Japinha do CV. Entenda Imagens e vídeos do corpo da mulher circularam nas redes sociais logo após o confronto, gerando indignação da família. A irmã de Penélope fez um apelo público pedindo o fim da divulgação das fotos.9 imagensFechar modal.1 de 9Mensagens no X para Japinha do CVReprodução/Redes Sociais2 de 9Pedido dos familiaresReprodução / Redes sociais3 de 9Japinha do CV teve rosto esfacelado com tiro de fuzilMaterial cedido ao Metrópoles4 de 9Foto nas redes sociaisReprodução/Redes sociais5 de 96 de 97 de 9Japinha com fuzilImagem cedida ao Metrópoles8 de 9Foto de fuzil com ursinhos9 de 9Corpo de Japinha no chãoAvanço do CV“Pessoal, aqui é a irmã da Penélope. Entrem no Instagram dela pra postar essa mensagem, por favor parem de postar as fotos dela morta, eu e minha família estamos sofrendo muito”, escreveu. Ela informou que o perfil da irmã será usado para homenagens póstumas.A Polícia Civil do Rio de Janeiro atualizou na manhã de quinta-feira (30) o número de mortos na megaoperação: 121 pessoas.A ação, que se tornou a mais letal da história do país, teve como objetivo conter o avanço territorial do Comando Vermelho e cumprir cerca de 100 mandados de prisão nas comunidades do Alemão e da Penha.Cerca de 2.500 agentes das Polícias Civil e Militar participaram da ofensiva. Segundo o balanço do governo do estado, 54 corpos foram encontrados no dia da operação e outros 63 foram localizados por moradores em uma área de mata do Complexo da Penha, na quarta-feira (29). Entre as vítimas estão também quatro policiais — dois civis e dois militares.A operação, que também mirava criminosos de outros estados, incluindo membros do CV vindos do Pará, foi considerada pelo governo fluminense um “golpe duro contra o crime organizado”.Enquanto as autoridades comemoram o resultado, organizações de direitos humanos e moradores das comunidades cobram investigações sobre excessos e possíveis execuções durante a ação.