O cometa “visitante” 3I/ATLAS interestelar está passando pelo nosso Sistema Solar. Segundo Emerson Roberto Perez, astrônomo do Urânia Planetário, o objeto celeste possui idade estimada entre 5 e 7 bilhões de anos, sendo mais antigo que o próprio planeta Terra, com 4,6 bilhões de anos.O corpo celeste passou pelo periélio – ponto mais próximo do Sol – na última quarta-feira (30), a uma distância de aproximadamente 1,4 UA (210 milhões de quilômetros).O especialista explica que o cometa é o terceiro objeto interestelar identificado em nosso Sistema Solar e apresenta características únicas que chamam a atenção dos cientistas. Por ser originário de uma região mais próxima ao centro da galáxia, sua composição material difere dos cometas locais, sendo mais denso que os tradicionalmente observados. Ciclo lunar: veja calendário das fases da Lua para novembro de 2025 Cometa 3I/Atlas: astrônomo explica comportamento incomum Cometa 3I/ATLAS atinge o periélio; saiba o que significa Passagem única pelo Sistema SolarApós realizar sua curvatura influenciada pela gravidade solar, o 3I/Atlas seguirá sua trajetória para fora do Sistema Solar, em uma passagem sem retorno. O ponto de maior aproximação com a Terra está previsto para acontecer em 19 de dezembro, quando estará a 1,8 unidade astronômica de distância – aproximadamente duas vezes a distância entre a Terra e o Sol.Um acontecimento significativo marcará esta passagem: a sonda Clipper, em sua missão em direção a Europa, uma das luas de Júpiter, atravessará a cauda do cometa. Será a primeira vez que uma sonda terá a oportunidade de coletar e analisar material de um cometa interestelar, proporcionando dados valiosos sobre a formação de sistemas planetários.Apesar do interesse científico, o astrônomo Emerson afirma que não será visível a olho nu devido à sua grande distância da Terra e seu brilho opaco. Sua observação só será possível através de telescópios profissionais. O corpo celeste viaja a uma velocidade impressionante de 61 quilômetros por segundo, evidenciando sua origem em regiões distantes do espaço. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.