Caetano Veloso, 83, foi um dos convidados do aniversário de 25 anos do “Altas Horas”, em que falou sobre como entendeu a religiosidade de seus filhos, Moreno, 52, Zeca, 33, e Tom, 28.O artista lembrou ter crescido em uma família católica “muito ordeira”, que tinha o hábito de frequentar a igreja, foi batizado, mas nunca se considerou “de fé”. Em sua turnê com Maria Bethânia, 79, os irmãos escolheram chamar o cantor Kleber Lucas, com a música “Deus Cuida de Mim”, para seu repertório, pelo reconhecimento da cultura evangélica no país. “Pessoalmente, tive meus filhos, Zeca e Tom, quando eram pequenos, atraídos pela igreja evangélica, levados por Zefinha, que cuidava deles”, comentou o artista. Leia mais 80 anos de Gal Costa: relembre carreira da cantora em fotos Caetano, Chico, Djavan e Gil cantam juntos antes de ato musical no RJ; veja Após ser criticada, Paula Lavigne aparece com Silva: "Todinha pra ele" “O Tom depois deixou a igreja, mas Zeca permanece evangélico, e eu fico orgulhoso disso. Porque ele faz parte de um fenômeno que me interessa muito no Brasil”, completa Caetano e diz que apesar de ver a discussão em torno desse crescimento, ele viveu isso “na sua carne”.“Moreno sempre foi, diferente de mim, muito religioso, mas com uma visão das antigas religiões clássicas, da Grécia e das orientais. E o interesse pelo Candomblé, do qual eu também tenho”, explicou. “Eu sou filho de santo, tenho cabeça feita, no Gantois, e tenho muito orgulho disso. Mas não tenho uma vinculação propriamente pessoal religiosa(…) Nesse ponto me identifico mais com Moreno.”O aniversário do programa celebrou o trajetória de Caetano Veloso, que teve como convidados e parceiros em apresentações Ivete Sangalo, Ney Matogrosso, Gilberto Gil, Xande de Pilares, a esposa, Paula Lavigne, e os filhos, Moreno, Zeca e Tom.Família Gil: conheça todos os filhos e netos do ícone da MPB