A WEG (WEGE3) anunciou nesta quinta-feira (16) a aquisição de 54% de participação acionária na Tupinambá Energia, empresa com presença no mercado de software e serviços completos para gestão de redes de recarga de veículos elétricos. A empresa conta com 36 colaboradores e registrou receita líquida de R$ 8,6 milhões em 2024. Às 13h50 (horário de Brasília) desta quinta, os papéis WEGE3 subiam 1,95%, a R$ 38,15. Fundada em 2019 em São Paulo, a Tupi Mob é dona do Tupi App, uma plataforma digital robusta que conecta usuários de veículos elétricos a redes de recarga. Com mais de 370 mil usuários cadastrados e mais de 1,3 milhão de recargas concluídas, já forneceu 26 GWh de energia. Leia tambémIbovespa Ao Vivo: Bolsa oscila com alta de bancos e quedas de PETR4 e VALE3Bolsas dos EUA sobem em meio à temporada de balançosWEG (WEGE3) compra 54% do capital social da Tupi Mob por R$ 38 miConclusão do acordo sobre a empresa de soluções para redes de recarga de veículos elétricos está sujeita ao cumprimento de certas condições, como aprovações regulatórias.O Bradesco BBI acredita que a aquisição da Tupi Mob representa um pequeno movimento estratégico que aprimora o portfólio da WEG e reforça sua posição no mercado de recarga de veículos elétricos, tanto no Brasil quanto potencialmente nos mercados internacionais. “Conforme destacado durante o Dia do Investidor deste ano, a mobilidade elétrica continua sendo um pilar fundamental da estratégia de longo prazo da WEG. Esperamos que esse segmento ganhe relevância gradativamente e contribua de forma mais significativa para a receita da WEG até 2026”, avalia o BBI. O BTG Pactual também vê a expansão contínua da WEG em mobilidade elétrica como uma decisão estrategicamente acertada, dado o forte potencial de crescimento de longo prazo do segmento e a vantagem de pioneirismo da companhia no Brasil.Embora o impacto financeiro da transação seja pequeno (menos de 1% do valor de mercado), trata-se de um movimento estratégico e complementar. “Dito isso, reconhecemos que o momento de resultados permanece mais fraco no curto prazo, já que o segundo semestre de 2025 deve refletir o impacto das tarifas dos Estados Unidos (principalmente no quarto trimestre), o câmbio desfavorável, a demanda mais fraca por motores elétricos e o poder de precificação limitado no segmento de transformadores. Acreditamos que os investidores devem aguardar maior visibilidade sobre essas dinâmicas de curto prazo antes de adotar uma postura mais construtiva em relação à ação”, aponta. A Genial Investimentos também reforça que o movimento tem valor estratégico, mas impacto financeiro irrelevante diante do porte da WEG. “A aquisição amplia o portfólio em mobilidade elétrica e mantém a empresa bem-posicionada em novas tecnologias, mas não altera o cenário de resultados nem a tese principal, ainda sustentada por energia, automação e eficiência industrial”, finaliza. The post WEG sobe 2% após aquisição: “pequena compra, mas mais um reforço para estratégia” appeared first on InfoMoney.