O dólar à vista caiu 0,35%, a R$ 5,4431, após mínima de R$ 5,4218 e máxima de R$ 5,4588. Mesmo com a volatilidade da tarde, a moeda norte-americana acumula queda de 1,10% na semana, mas alta de 2,26% em outubro. O real foi sustentado pela fraqueza global do dólar, diante da perspectiva de desaceleração da economia dos EUA e novos cortes de juros pelo Federal Reserve. O Dollar Index (DXY) recuou 0,45%, a 98,430 pontos, após mínima de 98,298.No exterior, o petróleo caiu mais de 1%, após o ex-presidente americano Donald Trump afirmar haver “progressos” em conversas com o presidente russo Vladimir Putin para um possível acordo de paz na Ucrânia. Apesar do ambiente externo favorável, analistas apontam que as incertezas fiscais no Brasil limitam a valorização do real. O mercado aguarda a estratégia do governo Lula para compensar a perda de arrecadação com a derrubada da MP que substituiria o aumento do IOF e garantir o cumprimento da meta fiscal de 2026. Economistas avaliam que o dólar deve permanecer próximo de R$ 5,40, apoiado pelo diferencial de juros e pela taxa real elevada, estimada em mais de 7% ao longo de 2026. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira (16) em leve queda de 0,28%, aos 142.200,02 pontos, após abrir em 142.603,50 e atingir mínima de 141.445,76 no dia. O volume financeiro somou R$ 20,9 bilhões. Na semana, o índice acumula alta de 1,08%, mas ainda registra perda de 2,76% em outubro. No ano, a valorização é de 18,22%. O desempenho negativo foi influenciado pela queda do petróleo, que atingiu o menor nível desde maio, pressionando as ações da Petrobras (ON -0,79%, PN -1,11%) e da Vale (-0,92%). No setor de siderurgia e mineração, CSN recuou 2,58%.O enfraquecimento das commodities ofuscou o bom desempenho dos bancos, com Bradesco em alta (ON +0,74%, PN +1,15%) e Itaú em leve baixa (-0,24%). Entre as maiores altas do dia estiveram WEG (+2,70%), Copel (+2,15%) e Auren (+1,99%). Na ponta oposta, Magazine Luiza (-7,97%), Braskem (-6,67%) e Cosan (-4,52%) lideraram as perdas. Durante a sessão, o mercado acompanhou com expectativa a reunião entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em Washington, para discutir o tarifaço americano, em vigor desde julho. O encontro terminou sem declarações oficiais de ambas as partes. Leia também Banco Inter diz ter sido surpreendido por suspensão de novos consignados pelo INSS Polícia Civil da BA pede bloqueio de R$ 6,5 bilhões por lavagem de dinheiro no setor de combustíveis *Com informações do Estadão Conteúdo