O encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Argentina, Javier Milei, na Casa Branca, nesta terça-feira (14), evidenciou uma aliança estratégica que vai além das afinidades ideológicas, revelando um plano conjunto para reduzir a influência da China na América Latina. A análise é de Fernanda Magnotta no CNN 360º.“A aproximação entre os dois líderes demonstra uma relação de interesses mútuos”, afirma a analista de internacional da CNN.Para Milei, o apoio de Trump representa não apenas um respaldo político, mas também uma possível fonte de suporte econômico em um momento delicado para a Argentina.Magnotta analisa que, do ponto de vista americano, a Argentina de Milei emerge como uma peça-chave para reequilibrar as forças na região, especialmente no Cone Sul. A parceria visa criar um contrapeso à crescente presença chinesa, que se intensificou significativamente nas últimas duas décadas. Leia mais Trump sugere que ajuda à Argentina depende de vitória de Milei nas eleições Trump diz que EUA devem ser cautelosos com a China Análise: Momento é de cautela em tensão entre EUA e China “A China estabeleceu uma presença marcante na Argentina, utilizando o país como plataforma para investimentos estratégicos”, aponta Magnotta.O país asiático mantém interesses em setores cruciais, como a exploração de terras raras e minerais críticos, com destaque para o lítio, além de cooperação em inteligência e tecnologia aeroespacial, incluindo desenvolvimento de satélites.Desde que assumiu o poder, substituindo os kirchneristas, Milei tem sinalizado um compromisso com os Estados Unidos para reduzir a influência da China na região. Esta postura alinha-se com os interesses americanos e explica, em parte, as concessões e acenos que Trump faz ao líder argentino. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.