BRB (BSLI3) rebate acusações de negócios com Master “às margens do Banco Central”

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O BRB (BSLI3) rebateu na noite desta terça-feira (14) as acusações de ter feito negócios com o Banco Master, de Daniel Vorcaro, “às margens do Banco Central”.No domingo, uma coluna do Globo trouxe que o Banco de Brasília havia adquirido uma carteira de crédito de R$ 1 bilhão do Master.“O BRB refuta a notícia que tem feito negócios às margens do Banco Central do Brasil e informa que mantém o regulador atualizado tempestivamente de todas as suas operações”, diz o comunicado ao mercado.“Cabe ainda destacar que o BRB realiza negócios com diversas outras instituições financeiras, em linha com seu planejamento estratégico, que prevê o desenvolvimento dos negócios e a ampliação da atuação da instituição por meio do aproveitamento de oportunidades existentes no mercado”, completa.Tensão comercial escala com resposta da China aos EUA; acompanhe o que mexe com os mercados no Giro do Mercado de hoje: Segundo o documento, as operações realizadas pelo BRB seguem a dinâmica natural do mercado financeiro, “sempre com o objetivo de gerar eficiência, rentabilidade e crescimento”.No começo de setembro, o Banco Central indeferiu a proposta do BRB de aquisição de ações do capital social do Banco Master.No acordo aprovado pelo conselho de administração do BRB em 28 de março, o banco se comprometeu a adquirir 49% das ações ordinárias, 100% das ações preferenciais e 58% do capital total da instituição liderada por Daniel Vorcaro, em operação estimada em R$ 2 bilhões.A aquisição vinha sendo alvo de críticas, visto que os dois bancos são de porte semelhante, e o Master vinha se expandindo rapidamente nos últimos anos por meio de um modelo de financiamento agressivo baseado em dívida de alto rendimento.SAIBA MAIS: Onde investir para buscar maximizar o seu patrimônio? Use o simulador gratuíto do Money Times e receba recomendações de investimento com estratégia e segurançaParte do mercado vinha, já há algum tempo, apontando que o Master não conseguiria arcar com suas dívidas.O Banco Central vinha avaliando se o BRB, controlado pelo governo do Distrito Federal, tinha capacidade suficiente para suportar a nova estrutura de capital.Posteriormente, circulou que o banco estatal estaria avaliando uma nova proposta para ativos do Banco Master — que até agora não apareceu.