Com preço médio de R$ 6,21 em todo o país, o valor da gasolina tornou-se requisito indispensável na hora de escolher um carro para comprar. Sendo assim, veículos mais econômicos são a melhor opção para o uso no dia a dia.“Com o preço elevado do combustível, muitos motoristas se surpreendem ao descobrir que alguns dos carros mais populares do país são, na prática, verdadeiros ‘beberrões'”, explica Aurélio Araújo, especialista em estratégias de comunicação e transformação digital no setor automotivo. Leia também Brasil Cinco dicas essenciais para não errar na hora de comprar um carro novo Distrito Federal DER-DF divulga leilão com 148 veículos; conheça os carros do certame O especialista apontou cinco modelos de carros, na faixa de até R$ 150 mil, que estão na lista dos que mais consomem combustível:Jeep Renegade 1.3 Turbo;Hyundai Creta 1.0 Turbo;Fiat Pulse Abarth;Citroën C3 Aircross;Renault Duster 1.6.“SUVs compactos costumam ser mais pesados, altos e equipados, o que exige mais força do motor e faz o consumo disparar. Motores pequenos em carros grandes também são vilões: eles precisam trabalhar no limite para entregar desempenho, principalmente com o ar-condicionado ligado, passageiros e trânsito pesado. Some a isso câmbios automáticos antigos e calibragens focadas em conforto, e o resultado é um tanque que esvazia rápido”, garante Aurélio.Como escolher o melhor modelo?O especialista explica que o problema não está apenas no motor dos modelos, mas “no conjunto da obra”. “Em uso urbano, todos eles podem rodar menos de 7 km por litro de etanol — e isso faz muita diferença no bolso”, aponta.Aurélio Araújo deu cinco dicas para não errar na hora de investir o seu dinheiro num automóvel. Confira aqui!“O alerta é simples: antes de se apaixonar por design, conectividade ou potência, vale olhar para o consumo real — não apenas o informado pela montadora. Plataformas de comparação, fóruns e vídeos de proprietários ajudam a entender o comportamento do carro no mundo real. Um bom uso das ferramentas digitais pode evitar arrependimentos e, principalmente, proteger o orçamento”, finaliza.