O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, segue diretamente de Roma para Washington, onde deve chegar na manhã desta terça-feira (14), para uma série de reuniões com autoridades norte-americanas. A analista Isabel Mega, no CNN Novo Dia, avalia que encontro representa um passo importante na reaproximação entre Brasil e Estados Unidos.As discussões devem se concentrar em pautas de interesse mútuo, com foco especial na flexibilização das tarifas impostas sobre produtos brasileiros. Do lado americano, há interesse em temas estratégicos, incluindo a questão dos minerais críticos, embora fontes diplomáticas brasileiras indiquem ser prematuro especular sobre demandas específicas. Leia Mais China atinge EUA com sanção a subsidiárias de construtora naval sul-coreana Tarifaço: Empresas pegam R$ 1,6 bi emprestado para diversificar vendas Análise: Como a China virou o jogo contra Trump com as terras raras Preparação para encontro de alto nívelA visita de Vieira aos Estados Unidos é vista como uma etapa preparatória para um possível encontro presencial entre Lula e Donald Trump. O diálogo busca dar continuidade à aproximação iniciada após a conversa telefônica de 30 minutos entre os dois líderes.O Brasil busca reverter os impactos negativos das medidas protecionistas adotadas pelos Estados Unidos, que afetaram diversos setores produtivos brasileiros. A expectativa é de que a “química” demonstrada no contato inicial entre Lula e Trump possa contribuir para avanços nas negociações comerciais. “Também temos nos EUA um cenário em que alguns produtos específicos estão muito mais caros, não está tão interessante para os Estados Unidos o tarifaço sobre os nossos produtos”, acrescenta Mega.Fontes diplomáticas ressaltam a importância de uma abordagem cautelosa nas negociações, buscando estabelecer bases sólidas para futuras discussões. O encontro deve servir para oficializar as demandas de ambos os países e explorar possibilidades de cooperação em diferentes áreas. “Esse momento é muito importante para que a gente dê sequência em uma relação que está sendo reiniciada”, avaliou a analista da CNN. “Principalmente depois de muitos atritos, que nos prejudicaram muito mais do que aos EUA”. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.