A Polícia Federal (PF) encontrou um verdadeiro arsenal de guerra dentro da casa do influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido nas redes sociais como Buzeira, alvo da Operação Narco Bet, deflagrada nesta terça-feira (14/10). O influenciador é investigado por lavagem de dinheiro e ligação com o tráfico internacional de drogas, e, segundo fontes ouvidas pela coluna, mantém conexões com integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).Durante o cumprimento dos mandados de busca, os agentes localizaram dentro da residência de Buzeira um conjunto de armas e equipamentos que chamaram atenção dos investigadores pelo poder de fogo e pela estrutura de uso tático. Entre os itens apreendidos estão fuzis, pistolas, carregadores, munições, um revólver e rádios comunicadores, além de acessórios usados em treinamentos e vestimentas militares. Leia também Mirelle Pinheiro Narco Bet: PF desmonta esquema de R$ 630 milhões com apostas e carrões Mirelle Pinheiro Saiba quem é o influenciador das bets do tráfico que ostentava carrões Mirelle Pinheiro Gabaritos idênticos no CNU: PF diz que é como ganhar 18 Mega-Senas Mirelle Pinheiro Fraudador do CNU usou ChatGPT para escrever recursos da prova Buzeira é conhecido por ostentar uma vida de luxo nas redes sociais, com vídeos em carros de alto padrão, festas e exibições de joias. Ele acumula mais de 15 milhões de seguidores no Instagram e se tornou popular por promover rifas de veículos de luxo.Além disso, costuma aparecer em fotos e vídeos ao lado de funkeiros, jogadores de futebol e influenciadores, e chegou a participar do Cruzeiro do Neymar, evento que reúne artistas e celebridades em alto-mar.A Operação Narco Bet, conduzida pela Polícia Federal, investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro ligado a apostas eletrônicas e ao tráfico internacional de drogas.A ação teve apoio da polícia alemã e cumpriu 11 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão em Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.As investigações indicam que parte dos valores movimentados pelo grupo criminoso era dissimulada em empresas ligadas ao setor de apostas on-line, conhecidas como bets.O esquema movimentou mais de R$ 630 milhões, segundo a PF, e envolvia operações internacionais em criptomoedas, transferências e negócios de fachada usados para mascarar o lucro obtido com o tráfico.