A derrota da Seleção Brasileira para o Japão por 3 a 2, após abrir uma vantagem de dois gols, reacendeu o debate sobre o desempenho da equipe e a qualidade dos jogadores convocados. No programa Bate Pronto, da Jovem Pan, o apresentador Thiago Asmar, o Pilhado, e o comentarista Mauro Cezar Pereira expressaram fortes críticas ao time e, em particular, a dois atletas que estiveram em campo: o zagueiro Fabrício Bruno, do Cruzeiro, e o goleiro Hugo Souza, do Corinthians, que falharam em gols dos japoneses.Pilhado iniciou a discussão com um tom contundente, afirmando que a Seleção Brasileira tem sido “um lixo desde 2010” e que a performance contra o Japão foi “ridícula”. Ele destacou o ineditismo da derrota: “O Brasil nunca tinha perdido para o Japão, quase inexistente no futebol.” Pilhado não poupou os jogadores de falhas individuais: “Foi ridículo o que aconteceu com Fabrício Bruno. Foi falha do Hugo Souza no terceiro gol.” Para ele, a virada após liderar por 2 a 0 contra uma equipe “fraca” como o Japão é um “alerta”. Mauro Cezar endossou as críticas às falhas individuais, mas aprofundou a análise sobre a capacidade dos jogadores. Segundo o comentarista, o goleiro Hugo Souza e o zagueiro Fabrício Bruno, cujas falhas foram cruciais na partida, “não têm nível” para a seleção brasileira. Pereira foi enfático: “O Hugo, acho que é um goleiro que não tem nível para jogar em Seleção Brasileira, eu sempre falei isso. É um goleiro que erra muito”, declarou. Ele complementou que “existem zagueiros melhores” do que o cruzeirense. “A autoconfiança é muito maior do que o futebol dele.” Sobre Hugo o jornalista avalia que “no máximo” pode ir ao Mundial “para pegar pênalti”, lembrando o expediente usado por Louis van Gaal na seleção holandesa em 2014, com Tim Krull entrando no lugar de Cillessen após o fim da prorrogação. “Acho que dá para levar um goleiro para pegar pênalti. Se ele [Carlo Ancelotti] achar isso realmente importante. Não me lembro do Ancelotti usar esse, esse expediente antes, mas, enfim, se ele pesar dessa maneira. Agora, para jogar, o Hugo está abaixo de outros goleiros. “Weverton é melhor que ele.Foi várias vezes convocado, não jogava porque os outros dois eram melhor do que ele, o Alisson, o Ederson. Hoje o Ederson, do Atlético-MG, é melhor que ele. Para mim, o Léo Jardim, do Vasco, hoje é melhor que ele.” Siga o canal da Jovem Pan Esportes e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp Mauro lembrou que o Flamengo, ex-clube de ambos os jogadores, “não quis ficar com nenhum dos dois”, vendendo Hugo Souza para o Corinthians — após empréstimo para o Chaves, de Portugal — e Fabrício Bruno para o Cruzeiro. “Poderia ser o Palmeiras, poderia ser um outro clube brasileiro. Mas o fato é que o Flamengo não quis ficar com o Hugo e não quis ficar com o Fabrício. O Fabrício seria reserva no Flamengo, ele queria jogar e foi embora. E o Hugo é a mesma coisa. Foi emprestado para Portugal, depois para o Corinthians e finalmente adquirido em definitivo pelo Corinthians. Não são maus profissionais, o Fabrício não é um mau zagueiro, o Hugo não é um mau goleiro. Mas eles não estão no nível que você espera de um jogador da Seleção Brasileira. E hoje as falhas individuais dos dois foram capitais na derrota do Brasil. Num time muito desorganizado, cheio de transformações.“Veja a discussão sobre a derrota da seleção brasileira no Bate-Pronto Leia também Torcedores detonam Fabrício Bruno após falha em amistoso da seleção brasileira; veja repercussão Derrota histórica para o Japão pressiona Ancelotti a formar base para a Copa *Reportagem produzida com auxílio de IA