O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que pretende conversar com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, ainda hoje, para debater soluções para o orçamento de 2026. Com a rejeição da medida provisória que taxava aplicações financeiras, o governo se vê em meio a um frustração de receita, além de despesas mais altas. Haddad pediu aos parlamentares “mais alguns dias” para votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias. O projeto define a meta fiscal do ano que vem.A LDO prevê uma meta fiscal de superávit de 0,25%, ou R$ 34,5 bilhões. Sem a medida provisória, o governo pode ter um prejuízo de até R$ 30 bilhões em 2026, inviabilizando o objetivo. Com isso, Haddad e a equipe econômica buscam saídas para manter a meta fiscal estimada, seja por meio do corte de despesas, ou a arrecadação de mais receitas. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp “Quero levar ao conhecimento dele (Alcolumbre) as consequências de cada um dos cenários em aberto. Casa cenário tem uma consequência, do ponto de vista de receita e despesa”, afirmou. Durante a sessão na Comissão e Assuntos Econômicos que discutia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, Haddad afirmou que senadores tem demonstrado abertura para discutir novamente a taxação de Bets e bilionários.“Precisamos discutir como acomodar a decisão (de rejeição da medida provisória) na peca orçamentária. Por isso, precisarmos de mais alguns dias. Vamos definir o tamanho do orçamento para ver como vamos encaixar. Vamos cortar 30 bilhões? Como? Quem decide o tamanho do orçamento são vocês”, disse aos senadores no plenário. Leia também Impasse nas emendas ameaça votação da LDO no Congresso Tarcísio volta a criticar Haddad e reitera que não atuou para derrubar MP alternativa ao IOF