Incidentes com pipa e redes elétricas causam 138 mil ocorrências no DF

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O Distrito Federal registrou um avanço no número de incidentes envolvendo fios elétricos e pipas. De acordo com a Neoenergia, o aumento foi de 14%, se comparado a 2024, atingindo pelo menos 138 mil pessoas. De janeiro a novembro deste ano, foram registradas 411 ocorrências. Em 2024, esse número foi de 360.Os tipos de incidente variam entre curto circuito, provocando falta de energia, rompimentos de cabos e risco de choques elétricos, quando o objeto enrosca nos fios e transformadores. A empresa acredita que o crescimento desses incidentes é consequência do período das férias, onde as crianças tem mais tempo livre para brincar na rua, e a prática se intensifica.A recomendação para crianças e adolescentes é que eles, ao empinar pipa, escolham locais com o céu limpo, longe de residências e de redes elétrica. O ideal é que a prática ocorra em campos abertos, parques e áreas descampadas.Vale lembrar que retirar manualmente pipas presas em fios é extremamente perigoso e deve ser feito por profissionais especializados e treinados, “Entrar em subestações, mesmo para buscar brinquedos, é terminantemente proibido e representa grave ameaça à vida”, diz a Neoenergia.Como evitar acidentes com pipasEvite o uso de fios metálicos ou papel laminado, que podem conduzir energia;Nunca tente retirar pipas enroscadas em cabos;Não utilize cerol ou linha chilena;Não arremesse objetos na rede elétrica, como arames ou correntes;Não solte pipas durante chuva ou ventos fortes; recolha imediatamente em caso de relâmpagos; eAtenção redobrada para motociclistas e ciclistas, que podem ser atingidos pela linha.Além dos incidentes e acidentes externos, a Neoenergia também alerta para acidentes no ambiente interno das casas, com videogames e smartphones. O alerta é para que esses aparelhos sejam conectados e desconectados apenas por adultos, nunca por crianças.Por fim a Neoenergia orienta que, em casos de acidentes, deve-se desligar a chave geral ou o disjuntor de energia, quando possível, e contatar imediatamente o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).