Mobilidade no Espírito Santo avança com investimento de R$ 106,6 milhões e obras em pontes estão prestes a serem concluídas

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Quem passa pela BR-262, na região de Domingos Martins, no Espírito Santo, já percebeu as mudanças na rotina por causa do pare e siga instalado na ponte sobre o Rio Jucu, no km 29. A intervenção, que há meses reduz a velocidade no trecho, está próxima do fim: segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), mais de 90% das obras de reforço e recuperação da estrutura já foram executadas, com expectativa de liberação gradual do fluxo nas próximas semanas.O que já foi feito na ponte sobre o Rio Jucu?A recuperação da ponte sobre o Rio Jucu faz parte de um pacote de intervenções em estruturas estratégicas do Espírito Santo, voltadas a estabilizar, modernizar e prolongar a vida útil das construções. No km 29 da BR-262, o DNIT informa que os serviços de macaqueamento, procedimento que permite o levantamento controlado da ponte para correção de apoios e alinhamentos, já foram concluídos, assim como a instalação dos aparelhos de neoprene, que funcionam como amortecedores entre a estrutura e os pilares.Com essas etapas executadas, o trabalho atual se concentra na retirada das fôrmas utilizadas na concretagem da viga transversina, elemento que contribui para a distribuição de cargas entre as partes da ponte. Essa fase indica que as atividades estruturais mais pesadas foram superadas e que a desmobilização do canteiro permitirá a normalização gradual do fluxo, eliminando o sistema de pare e siga que tem causado lentidão diária no trecho.Obras na ponte sobre o Rio Jucu – Foto: Governo FederalQual a importância da ponte sobre o Rio Jucu para a BR-262?A ponte sobre o Rio Jucu na BR-262 está localizada em uma rota de grande circulação de caminhões, ônibus e automóveis que ligam áreas de produção agrícola, polos turísticos e centros urbanos. O trecho de Domingos Martins funciona como corredor natural entre a Região Serrana e a Região Metropolitana de Vitória, o que explica o impacto imediato de qualquer restrição de tráfego na via.Ao reforçar a estrutura, o DNIT busca reduzir a necessidade de intervenções emergenciais, que costumam causar interrupções inesperadas e maiores transtornos aos motoristas. A obra também visa adequar a ponte às condições atuais de carga e fluxo, que cresceram nos últimos anos, aumentando a segurança em períodos de maior movimento, como feriados prolongados e alta temporada turística na serra capixaba. Veja os benefícios das obras abaixo:AspectoAntes das obrasDepois das obras (completas)Segurança estrutural da ponteEstrutura com necessidade de reparos e restrições de peso (veículos >57 t proibidos).Estrutura reforçada, com maior capacidade de suportar tráfego pesado.Fluxo de tráfegoRestrito por “pare e siga”; tráfego lento e risco de congestionamentos frequentes.Trânsito contínuo e mais fluido, sem necessidade de desvios ou paradas alternadas. (Previsto)Capacidade de transporte de cargasLimitada por restrições de peso e fluxo intermitente.Maior capacidade de circulação de caminhões e cargas pesadas com segurança.Segurança dos usuáriosRiscos maiores de acidentes devido à estrutura degradada e sinalização especial.Segurança reforçada com nova estrutura e dispositivos de apoio adequados.Impacto em viagens e economia regionalViagens mais longas e imprevisíveis; atraso no escoamento e turismo afetado.Viagens mais rápidas e confiáveis; melhor conexão entre Viana e Domingos Martins e escoamento de produção.Como as obras nas pontes impactam o tráfego e a segurança?As intervenções na ponte sobre o Rio Jucu integram um conjunto de obras em diferentes estruturas rodoviárias do estado. O investimento federal aproximado de R$ 106,6 milhões contempla tanto o reforço no Rio Jucu quanto serviços em outras pontes, com destaque para a ponte sobre o Rio Doce, conhecida como Ponte do Fontenelle, na BR-259, onde a obra registra cerca de 35% de avanço.Na Ponte do Fontenelle, já foram realizadas demolições de partes da antiga estrutura de concreto armado, reconstrução de laje superior, execução de lajes em balanço, barreiras rígidas e reparos profundos com graute, além do tratamento de fissuras passivas e limpeza interna e externa. Para manter a segurança durante as obras, a passagem opera com restrições de carga, comprimento e circulação simultânea de caminhões, enquanto no Rio Jucu o pare e siga controla o fluxo e reduz riscos para trabalhadores e motoristas.Quais os próximos passos após a entrega da ponte sobre o Rio Jucu?Com a finalização da ponte sobre o Rio Jucu, o DNIT deve retirar gradualmente o pare e siga, permitindo a volta ao fluxo em faixa dupla, de acordo com as condições de segurança. Em seguida, a tendência é concentrar esforços na continuidade das intervenções em outras pontes e trechos da malha federal, mantendo monitoramento constante das estruturas já recuperadas e ajuste de eventuais pontos críticos.Na prática, a entrega da ponte reforçada representa um passo importante para quem depende diariamente da BR-262, com impacto direto em congestionamentos, tempo de viagem e segurança. Entre os principais benefícios esperados para motoristas e para a economia regional, destacam-se:Redução de filas e maior fluidez no corredor entre a Região Serrana e a Grande Vitória.Melhoria nas condições de rodagem e maior conforto para motoristas e passageiros.Maior confiabilidade para o transporte de cargas, turismo e comércio local.Diminuição do risco de interdições inesperadas graças ao reforço estrutural e à manutenção preventiva.FAQ sobre obras em pontes do Espírito SantoA ponte sobre o Rio Jucu chegou a ser totalmente interditada durante as obras? Segundo as informações divulgadas, o tráfego foi mantido com sistema de pare e siga, evitando a interdição total e permitindo a continuidade da circulação, ainda que com lentidão.O pare e siga na ponte sobre o Rio Jucu funciona 24 horas por dia? Em geral, esse tipo de operação é mantido de forma contínua enquanto duram as frentes de serviço principais, podendo ter ajustes de horário conforme o avanço da obra e a necessidade de segurança.Após a conclusão das obras, haverá mudança na capacidade de carga da ponte sobre o Rio Jucu? O objetivo do reforço estrutural é garantir que a ponte suporte com segurança o tráfego previsto na rodovia, mantendo ou ampliando sua capacidade em relação à condição anterior, conforme os parâmetros técnicos adotados pelo DNIT.A obra na ponte do Rio Jucu inclui também melhorias no pavimento do entorno? As informações oficiais destacam principalmente o reforço estrutural da ponte, mas obras desse tipo costumam incluir ajustes pontuais no pavimento de aproximação para garantir alinhamento e conforto na passagem.O post Mobilidade no Espírito Santo avança com investimento de R$ 106,6 milhões e obras em pontes estão prestes a serem concluídas apareceu primeiro em Terra Brasil Notícias.