A inflação do mês de novembro ficou em 0,18%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é o menor para o mês desde 2018, quando a variação foi de -0,21%. Com o dado divulgado nesta quarta-feira (10), a variação dos preços dos produtos consumidos pelas famílias ficou em 3,92% em 2025 e acumula uma alta de 4,46% em 12 meses – a meta de inflação do governo é de 3% em 12 meses, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, ou seja, no máximo 4,5%.“Este resultado da inflação nos últimos 12 meses é fruto de uma economia que está dando certo, um trabalho árduo do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Os dados fortalecem o ambiente para pequenos empreendimentos, reduz os riscos de surpresas, aumenta o consumo e gera mais empregos e renda”, comenta o presidente do Sebrae, Décio Lima.No grupo alimentação e bebidas, os subitens que mais ajudaram a baixar a inflação em novembro foram: Leite longa vida (-4,98%), tomate: (-10,38%), arroz: (-2,86%) e café moído (-1,36%). Esses recuos também representam um alívio para os pequenos negócios que dependem dos alimentos como insumos. Mesmo com o resultado positivo, o Sebrae recomenda que os empreendedores continuem investindo para aprimorar a gestão de seus negócios.“Os empreendedores devem se estar sempre atentos ao controle de custos e uma boa gestão da empresa para não serem pegos de surpresa. O papel do Sebrae é apoiar essas empresas para que continuem resilientes e gerem mais inclusão”, afirma.“Monitorar o mercado, ajustar o mix de produtos e serviços mais rapidamente e evitar estoques parados. Além disso, aproveitar os ventos favoráveis de uma inflação controlada é uma boa oportunidade para repensar preços, melhorar margens ou investir em crescimento de forma planejada”Décio Lima, presidente do SebraeO índiceO IPCA apura o custo de vida para famílias com rendimentos entre um e 40 salários-mínimos. Ao todos, são coletados preços de 377 subitens (produtos e serviços). A coleta de preços é feita em dez regiões metropolitanas – Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre – além de Brasília e nas capitais Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.-