Com a Black Friday se aproximando, muitos consumidores já começam a olhar para o mercado em busca de novos celulares. Para quem busca preços baixos, o Moto G05 e o Poco C75 aparecem como as opções mais comentadas, mas ambos trazem pontos de atenção: o modelo da Motorola sofre com desempenho limitado, enquanto o intermediário da Xiaomi entrega tela com baixa resolução, mesmo com taxa de atualização de 120 Hz. Além deles, smartphones como o Redmi 14C também exigem cautela, já que podem sacrificar a experiência fotográfica para manter o preço baixo.🔎 Vale a pena comprar celular na Black Friday? Nath Finanças te ajuda➡️ Canal do TechTudo no WhatsApp: acompanhe as principais notícias, tutoriais e reviewsNesta lista, o TechTudo comparou as fichas técnicas de seis celulares para descobrir quais realmente valem a pena na Black Friday e quais podem decepcionar, mesmo com descontos tentadores. A análise considera especificações e desempenho em benchmarks recentes para apontar pontos fortes e limitações de cada modelo. Embora muitos desses smartphones pareçam boas escolhas à primeira vista, alguns escondem limitações importantes de performance, tela, câmeras e bateria que podem frustrar usuários com necessidades específicas. A seguir, entenda por que certos aparelhos podem não ser o investimento ideal e veja alternativas que entregam mais pelo seu dinheiro.Saiba-mais taboolaVeja seis celulares que não a pena comprar na Black FridayJuliana Campos/TechTudo📝 Qual é o melhor celular custo-benefício de 2025 para quem tira muita foto? Tire dúvidas no Fórum do TechTudoInitial plugin textBlack Friday: 6 celulares que não vale a pena comprarNo índice abaixo, você confere os tópicos que serão abordados na matéria.Para quem quer um celular rápido: Moto G05Para quem quer uma ótima experiência visual: Poco C75Para quem tira muitas fotos: Redmi 14CPara quem quer custo-benefício: JOVI V50 LitePara quem quer custo-benefício: iPhone AirPara quem quer bateria: Galaxy S25 EdgePara quem quer um celular rápido: Moto G05Lançado oficialmente em janeiro de 2025, o Moto G05 é um smartphone de entrada voltado para custo-benefício. Ele vem equipado com o processador MediaTek Helio G81 Extreme de 12 nanômetros (nm), aliado a 4 GB ou 8 GB de RAM, dependendo da versão.No uso diário, o chip octa-core entrega um desempenho básico, suficiente para tarefas leves como redes sociais, chamadas, vídeos e jogos casuais. Em benchmarks como o AnTuTu, aparelhos com o mesmo chipset costumam marcar cerca de 200 mil pontos, bem abaixo de intermediários modernos.Motorola Moto G05Divulgação/MotorolaApesar de rodar o Android 15 com a interface limpa da Motorola, o G05 mostra limitações em multitarefas e jogos mais pesados, apresentando lentidões quando vários apps estão abertos. A litografia de 12 nanômetros também contribui para esse cenário: como a distância entre os transistores do chip é maior, ele consome mais energia e esquenta com maior facilidade. Isso impacta tanto o desempenho quanto a autonomia da bateria, mesmo com sua boa capacidade de 5.200 mAh.Por esse motivo, quem busca desempenho fluido, eficiência energética e maior longevidade deve considerar investir um pouco mais no Moto G86, que traz o chip Snapdragon 6 Gen 1 (4 nm), 8 GB de RAM, tela OLED com 120 Hz de frequência e recarga turbo de 30 W. No AnTuTu, ele ultrapassa 600 mil pontos e oferece uma experiência muito mais equilibrada — um salto real em potência, eficiência e qualidade de tela. O modelo pode ser adquirido no Mercado Livre por cerca de R$ 1.700.Para quem quer uma ótima experiência visual: Poco C75O Poco C75, lançado em maio de 2025, tenta impressionar com uma tela grande de 6,88 polegadas e taxa de atualização de 120 Hz. No entanto, o tamanho avantajado combinado à resolução HD+ gera uma densidade de pixels de 264 ppi, abaixo do padrão (300 ppi), o que compromete a qualidade da imagem. Em análise feita pelo site GSM Arena, o brilho máximo de 600 nits foi considerado modesto, resultando em visibilidade difícil sob sol forte. Além disso, o painel não tem proteção Gorilla Glass, e há relatos de reflexos excessivos e cores lavadas em vídeos e jogos.Poco C75Reprodução/XiaomiNa prática, a alta taxa de atualização não compensa o contraste baixo da tecnologia LCD e a ausência de HDR, o que torna a experiência visual inferior à de modelos com tela AMOLED. Se o objetivo é ter imagens vibrantes e melhor brilho, vale olhar o Galaxy A17, que usa painel Super AMOLED FHD+ com cores mais precisas e economia de energia superior, além de certificação de conforto visual — ideal para quem assiste muito conteúdo ou joga com frequência. Ele pode ser encontrado no Mercado Livre com preços a partir de R$ 1.259.Para quem tira muitas fotos: Redmi 14CO Redmi 14C chegou em agosto de 2024 como uma opção de entrada acessível, mas seu desempenho fotográfico ficou aquém do esperado. No DXOMARK, o modelo obteve nota 63, ocupando apenas a 218ª posição global — a 9ª entre aparelhos abaixo de US$ 200.O teste destacou limitações em ambientes de baixa luz, ruído visível e ausência de estabilização óptica, além de vídeos com baixo alcance dinâmico. Mesmo com o Xiaomi Imaging Engine e recursos de inteligência artificial, o 14C entrega fotos aceitáveis apenas em boa iluminação. À noite, as imagens perdem nitidez e ganham granulação perceptível.Tela do Redmi 14CAna Letícia Loubak/TechTudoPara quem prioriza fotografia e desempenho mais avançado, o Redmi Note 14 Pro 5G é uma alternativa muito superior. Lançado em janeiro de 2025, ele traz sensor principal de 200 MP (f/1.7), que lhe conferiu nota 106 no DXOMARK, ficando entre os melhores da categoria “Advanced” (US$ 200–400). O modelo entrega excelente desempenho em fotos ao ar livre, boa consistência de cores e vídeos com alto alcance dinâmico. Além disso, traz tela AMOLED de 6,67″ (120 Hz), processador MediaTek Dimensity 7300 Ultra, até 12 GB de RAM e 512 GB de armazenamento, garantindo fluidez e espaço de sobra para fotos e vídeos. Enquanto o Redmi 14C atende bem ao uso básico, o Redmi Note 14 Pro 5G é a escolha certa para quem busca melhor qualidade de imagem, desempenho superior e acabamento premium sem sair da faixa intermediária, já que custa cerca de R$ 1.443.Initial plugin textPara quem quer custo-benefício: JOVI V50 LiteLançado em maio de 2025, o JOVI V50 Lite chegou ao mercado com números bem impressionantes. O celular é equipado com processador MediaTek Dimensity 6300, 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento, além de uma superbateria de 6.500 mAh com carregamento rápido de 90 W. Completam as especificações tela AMOLED de 6,77" com frequência de 120 Hz e conjunto de câmeras com lente principal de 50 MP, ultrawide de 8 MP e frontal de 32 MP. Tudo isso com design elegante e preços que giram em torno de R$ 2.698 nas Casas Bahia.Confira o review do JOVI V50 LiteNo entanto, apesar das excelentes especificações, o aparelho não justifica o valor cobrado. Segundo avaliação do TechTudo, o conjunto de câmeras é apenas mediano, e a ausência de estabilização óptica prejudica fotos noturnas. Além disso, no AnTuTu Benchamark, o modelo marcou apenas 438 mil pontos, desempenho inferior a concorrentes da faixa de R$ 2 mil. JOVI V50 LiteLucas Loyo/TechTudoPor esse valor, é mais sensato optar por intermediários consolidados como o Galaxy A56, que se destaca pelo chip Exynos 1580 (4 nm) e pontuação superior a 900 mil no AnTuTu. Além disso, o modelo da Samsung oferece até 6 atualizações de sistema garantidas, bateria de 5.000 mAh e design premium, entregando um conjunto mais equilibrado, eficiente e confiável na mesma faixa de preço — pode ser encontrado por a partir de R$ 1.748.Veja o REVIEW do Galaxy A56Para quem quer custo-benefício: iPhone AirO iPhone Air, lançado em setembro de 2025, impressiona pelo design ultrafino de apenas 5,6 mm e acabamento em titânio com vidro Ceramic Shield 2, mas cobra caro por isso. Com preço de R$ 10.499, o modelo prioriza a estética e a leveza, sacrificando parte da versatilidade presente em outros aparelhos da linha.O celular da Apple traz uma única câmera traseira de 48 MP e bateria de 3.149 mAh, com autonomia menor que a do iPhone 17 e 17 Pro. Embora traga o potente chip A19 Pro e tela LTPO Super Retina XDR OLED de 6,5" com frequência de 120 Hz, o conjunto é mais simples do que o esperado para um produto ultra-premium.Versões do iPhone AirReprodução/ApplePor isso, quem busca desempenho, câmeras múltiplas e bateria de longa duração encontra melhor custo-benefício no iPhone 17, mais barato (R$ 7.198) e com o mesmo chip A19, ou no iPhone 17 Pro, que custa um pouco mais (R$ 9.402), mas traz conjunto fotográfico triplo, recarga mais rápida e maior autonomia. No fim das contas, o iPhone Air é ideal para quem prioriza estilo e leveza, não para quem quer potência e versatilidade.Para quem quer bateria: Galaxy S25 EdgeLançado em maio de 2025, o Galaxy S25 Edge impressiona pelo design ultrafino de 5,8 mm e pela tela QHD+ de 6,7", mas peca em um ponto-chave para muitos usuários: a autonomia. Com capacidade de 3.900 mAh, o modelo ficou atrás do Galaxy S25 Plus nos testes de endurance do DXOMARK, com performance cerca de 15% inferior. Traseira do Galaxy S25 EdgeAna Letícia Loubak/TechTudoEm uso real, reviewers internacionais relataram até 7 horas de tela ativa, número baixo para um topo de linha. Isso, torna o S25 Edge menos indicado para quem precisa passar o dia longe da tomada, apesar da recarga rápida e do acabamento premium. Para esse perfil, o S25 Plus é mais equilibrado: tem bateria de 4.700 mAh, desempenho igualmente competitivo e tela ampla, além de custar menos — a partir de R$ 4.013.A lista mostra que, na Black Friday, o preço pode até brilhar, mas as fichas técnicas nem sempre acompanham o marketing. Antes de comprar, considere seu perfil de uso: mesmo um celular barato pode sair caro se não atender às suas necessidades.Com informações de DXOMARK (1, 2 , 3 e 4), GSMArena (1, 2, 3 , 4 e 5) e TechTudo (1, 2, 3 e 4)📽️ TUDO o que VOCÊ precisa saber sobre o novo Galaxy A56! 😯TUDO o que VOCÊ precisa saber sobre o novo Galaxy A56! 😯Nota de transparência: o TechTudo mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a novembro de 2025.