O cérebro como aliado: o poder do backtest cerebral no aprendizado do trader

Wait 5 sec.

Conteúdo XPDurante muito tempo, Thamara Di Lauro acreditou que bastava dominar a técnica para operar bem. Mas ao longo da jornada, descobriu que o verdadeiro desafio não estava no gráfico, e sim no cérebro.Convidada do 1° episódio da 4° temporada do programa Mapa Mental, no canal GainCast, ela contou que só alcançou estabilidade quando passou a estudar neurociência e aplicar o que batizou de backtest cerebral.“Eu entendi que eu tinha que fazer backtest cerebral estudando neurociência”— Thamara Di Lauro, trader.Veja mais: De guitarrista a trader: a história de superação de Sérgio Gargantini, criador da ASGTreinar o cérebro para confiarSegundo Thamara, o cérebro é um sistema de recompensa — e, por isso, precisa de validação prática para acreditar na técnica. “O cérebro funciona por recompensa. Se você não mostrar pro seu cérebro que é recompensador seguir aquela técnica, ele nunca vai seguir aquilo”, afirma.Ela explica que o backtest cerebral é um processo de reprogramação mental: mostrar ao cérebro, por repetição e comprovação, que a técnica é confiável mesmo nas perdas. “Na hora do loss ele precisa entender que matematicamente aquilo funciona. E como eu vou fazer isso? Fazendo backtest cerebral”, pontua.Foi essa rotina de repetição que, segundo ela, trouxe segurança operacional.“Eu brinco que eu sangrei o olho de tanto fazer backtest de gráfico parado, pra mostrar pro meu cérebro que aquilo pagava”— Thamara Di Lauro, trader.E também: Errar rápido, errar barato, ressignificar: os princípios do trader consistenteO filtro da mente disciplinadaThamara explica que o principal benefício do backtest cerebral é eliminar o ruído mental. “Quando você trabalha o backtest cerebral, o cérebro do trader vai pra tela e começa a dispensar tudo que tá fora da técnica”, observa.Esse tipo de condicionamento mental cria uma forma de foco seletivo — o cérebro passa a reconhecer apenas o que é parte da estratégia e ignora o que é ruído emocional. “Por mais que funcione pra você, se o meu cérebro não validou, eu não vou seguir”, explica.Ela diz que o ápice da performance acontece quando o cérebro se alinha totalmente à técnica.“O ápice da performance é quando o trader para de buscar outras coisas e fala: ‘Eu só quero isso. Eu só vou fazer isso”— Thamara Di Lauro, trader.Leia tambémEUA continuarão a dominar fluxos de investimentos, dizem executivos financeirosEUA continuarão a dominar fluxos de investimentos globais, dizem executivos financeirosAções da MBRF (MBRF3) sobem 6% após anúncio de criação de Sadia HalalPara analistas, movimento aumenta valuation para o papel e se apresenta como desbloqueio de valor Neurociência e consistênciaThamara explica que o processo de validação mental cria segurança para agir conforme a técnica, mesmo diante das perdas. Para ela, o cérebro precisa reconhecer que aquilo funciona para que o trader opere com confiança.O backtest cerebral, segundo ela, é o processo invisível que antecede a execução — o treino silencioso que transforma a dúvida em convicção. Um exercício diário de repetição, estatística e autoconfiança que reprograma o cérebro para operar com clareza.Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o InfoMoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice. The post O cérebro como aliado: o poder do backtest cerebral no aprendizado do trader appeared first on InfoMoney.