Ausente em cúpula, Maduro pede à Celac defesa conjunta do Caribe

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Ausente da cúpula da Celac (Comunidade dos Latino-americanos e Caribenhos) e da União Europeia (UE) neste domingo (9) na Colômbia, o venezuelano Nicolás Maduro mandou uma carta aos presidentes da região, em que pediu que os países instalem mecanismos de defesa coletiva do Caribe.“Estabeleçamos mecanismos regionais de cooperação humanitária e defesa coletiva que garantam a proteção de nossas águas, nossas costas e nossas comunidades”, pediu Maduro em carta aos presidentes da Celac.O venezuelano, que acusa os Estados Unidos de militarizar a região com o objetivo de promover uma mudança de regime na Venezuela, pediu que a cúpula na Colômbia constitua “um ato de firmeza”. Leia Mais Nas redes, Trump critica COP30 e suposto desmatamento Não existe solução mágica para acabar com criminalidade, diz Lula Entenda como mudanças climáticas deixam furacões e tufões mais fortes “Proclamemos a defesa incondicional de nossa América como Zona de Paz, rejeitemos de maneira categórica qualquer militarização do Caribe, exijamos a investigação independente das execuções denunciadas pelos mecanismos de direitos humanos da ONU”, pediu Maduro no documento.Alegando o combate ao narcotráfico, os Estados Unidos enviaram navios de guerra, um submarino nuclear e caças F-35 para o Caribe, onde têm atacado embarcações que supostamente estariam transportando drogas para seu território.As operações americanas, que já mataram pelo menos 70 pessoas, são alvo de críticas do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, que qualifica a situação como uma “barbárie”, e do presidente Lula, que alegou em seu discurso na cúpula violação do direito internacional.Até mesmo o presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou – sem mencionar os ataques – em ameaças ao direito internacional e a soberanias territoriais.