Análise: Operação contra fraudes do INSS pode trazer fatos novos

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A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (13), uma operação que resultou na prisão de Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A ação investiga um esquema bilionário envolvendo descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões do órgão. A análise é de Isabel Mega durante o programa Live CNN.A prisão preventiva de Stefanutto ocorre meses após sua demissão em abril deste ano. Segundo as investigações, durante a gestão de Stefanutto, houve um aumento significativo no volume de descontos irregulares nos benefícios previdenciários. Saiba quem foi alvo de operação da PF que prendeu o ex-presidente do INSS Análise: Stefanutto levou crise ao centro do governo Dinheiro, armas e carros: veja o que a PF apreendeu na operação de hoje  Investigação atinge diferentes gestõesA operação também tem como alvo José Carlos Oliveira, que ocupou o cargo de ministro da Previdência. “As investigações indicam que o esquema de fraudes atravessou diferentes administrações, com ramificações que podem revelar novos desdobramentos tanto para a atual quanto para a gestão anterior”, explica Mega.O caso ganhou ainda mais relevância após depoimentos na CPMI, onde Stefanutto já havia demonstrado resistência em responder a questionamentos sobre sua trajetória profissional. Segundo a analista, “Fontes ligadas à investigação apontam que a prisão preventiva foi decretada com base em evidências robustas que sugerem necessidade de garantia da ordem pública e econômica.”Entre os elementos que justificaram a prisão preventiva estão indícios suficientes de autoria e provas da existência do crime. “Há também relatos de possíveis ameaças a parlamentares envolvidos nas investigações, o que aumentou a preocupação das autoridades com o caso”, conclui Mega.