Com o IFIX acumulando alta de cerca de 15% em 2025 e renovando máximas históricas, cresce entre os investidores a dúvida: ainda há fôlego para novas valorizações? Para Flávio Pires, analista de fundos imobiliários do Santander, a resposta é sim — mas com uma ressalva. O especialista explica que o movimento de alta tende a se concentrar nos chamados “fundos de segunda onda”, que ainda não acompanharam o ritmo de valorização das principais vitrines do mercado.“Os fundos de primeira onda, que são os maiores, com mais liquidez e base consolidada de investidores, já estão em patamares mais justos, alguns até com ágio sobre o valor patrimonial. Já os de segunda onda, que ficaram para trás, têm boas perspectivas e podem ser os próximos a andar”, afirmou Pires no Liga de FIIs, do InfoMoney. Segundo ele, essa rotação natural acontece à medida que os fundos mais procurados voltam a emitir cotas, o que tende a equilibrar os preços e abrir espaço para oportunidades em outros nomes da indústria. O analista ressalta que, no agregado, o mercado ainda segue descontado em relação à média histórica, o que indica espaço para avanço. “Não são fundos ruins, apenas menos populares, e por isso negociam mais baratos. O investidor que olhar com atenção pode encontrar valor aí”, completa.Marcos Baroni, analista da Suno Research, complementa que, mesmo em fases de alta moderada, o retorno total dos fundos imobiliários segue atrativo. “Um fundo com yield de 10% ao ano que valoriza 5% em cota já entrega um retorno composto muito interessante. O investidor precisa lembrar que, além da renda mensal, existe o ganho de capital — e ele pode ser o diferencial em 2026”, diz.Leia Mais: FIIs deixam fundos DI para trás em 2025 — alguns já acumulam retornos de mais de 40%The post A vez dos esquecidos? Santander mira FIIs que podem subir em 2ª onda de valorização appeared first on InfoMoney.