O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) chamou a atenção dos consumidores brasileiros após anunciar, nessa quarta-feira (12/11), a desclassificação de quatro marcas de azeites de oliva por fraude e risco à saúde. A preocupação com adulterações no setor cresce, impactando diretamente a confiança na indústria e a segurança alimentar.Quais marcas de azeite de oliva foram suspensas?Foram identificadas e suspensas do mercado as marcas Royal, Godio, La Vitta e Santa Lúcia. A análise detectou que esses produtos estavam adulterados com outros óleos vegetais, violando o padrão de identidade e qualidade exigido pela legislação.Essas práticas não apenas desrespeitam o consumidor como representam uma tentativa de engano ao vender produtos que não correspondem ao rótulo, podendo colocar em risco a saúde pública.Como o Ministério da Agricultura conseguiu identificar as fraudes?A detecção das fraudes foi realizada pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, ligado à Secretaria de Defesa Agropecuária. Amostras dos produtos suspeitos foram submetidas a análises em Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA), que comprovaram a presença de misturas.Esses laboratórios utilizam métodos laboratoriais rigorosos, reforçando a importância dos controles de qualidade para coibir fraudes no setor alimentício.Quais são as consequências para quem comercializa azeites adulterados?A venda confirmada de produtos adulterados configura uma infração grave, sujeitando as empresas envolvidas a penalidades e processos judiciais. O Ministério orienta os consumidores sobre como agir caso encontrem esses produtos em casa.Se o consumidor identificar que possui azeite de uma das marcas citadas, deve interromper o uso e buscar os direitos junto ao ponto de venda, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor.Como o consumidor deve agir caso tenha comprado azeite fraudado?Diante da suspeita ou confirmação da compra de azeite fraudado, algumas ações imediatas devem ser tomadas para garantir a segurança e seus direitos. Abaixo, estão as principais orientações:Interrompa o uso do produto imediatamente;Procure o estabelecimento onde efetuou a compra e solicite troca ou reembolso;Guarde notas fiscais ou comprovantes para eventual denúncia;Comunique o caso às autoridades competentes caso não tenha seus direitos atendidos.Práticas enganosas envolvendo marcas conhecidas geram desconfiança no mercado de azeites de oliva, influenciando negativamente a percepção dos consumidores. Esse tipo de fraude faz com que o público passe a questionar a procedência e a qualidade de outros produtos, mesmo de marcas idôneas. Consequentemente, aumenta a pressão por maior transparência e rigor nos controles das empresas e órgãos de fiscalização, contribuindo pela melhoria dos padrões de segurança alimentar.FAQ sobre a fraude em azeites de olivaQuais são as alternativas seguras para comprar azeite de oliva? Procure marcas com selos de qualidade reconhecidos e compre em lojas de boa reputação. Verifique a origem e busque opiniões de outros consumidores.Como verificar se o azeite de oliva é realmente puro? Testes caseiros, como o de congelamento, podem indicar pureza, mas análises laboratoriais são as mais precisas para garantir a autenticidade do produto.Fraudes em azeite de oliva são comuns apenas no Brasil? Não. Essa prática é um problema mundial, relatado em diversos países, destacando a necessidade de fiscalização contínua e rigorosa.Quais penalidades existem para fraudes desse tipo na indústria alimentícia? A legislação prevê multas severas, recall do produto e processos judiciais, variando de acordo com o país e a gravidade do caso.O post Governo faz alerta preocupante e suspende azeites de oliva após fraudes apareceu primeiro em Terra Brasil Notícias.