Relator do inquérito que mira Eduardo Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes (STF) aponta que o deputado teria atuado em três frentes com a finalidade de favorecer o ex-presidente Jair Bolsonaro.Segundo o ministro, as iniciativas do parlamentar tinham o objetivo de:Gerar instabilidade institucional e social.Aplicar sanções a autoridades brasileiras.Provocar efeitos econômicos negativos no país.3 imagensFechar modal.1 de 3O ex-presidente Jair Bolsonaro também é acusado de cometer atentado contra a soberania nacionalRafaela Felicciano/Metrópoles2 de 3Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo atuam nos EUA por sanções a autoridades brasileirasReprodução / X3 de 3Eduardo Bolsonaro teria atuado em três frentes nos EUA para livrar Jair Bolsonaro de condenação, diz Alexandre de MoraesMetrópoles/ Kebec NogueiraDe acordo com o magistrado, essas ações tinham a inteção de pressionar o Supremo Tribunal Federal a adotar decisões favoráveis a Jair Bolsonaro, que acabou condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.O deputado, por sua vez, nega que tenha tentado interferir no julgamento, mas confirma que atuou para que os Estados Unidos aplicassem sanções a autoridades como Alexandre de Moraes.STF forma maioriaNesta sexta-feira (14/11), a Primeira Turma do STF formou maioria para tornar Eduardo Bolsonaro réu pelo crime de coação no curso do processo. Leia também Paulo Cappelli A condição de Tarcísio para disputar a Presidência Paulo Cappelli Eduardo Bolsonaro reage a voto de Moraes: “Caça às bruxas continua” Paulo Cappelli Homem oferece Mounjaro de graça após revés no Aeroporto de Brasília Paulo Cappelli Júlia Zanatta rebate crítica de Oruam após foto cercada por fuzis Com a maioria consolidada, o próximo passo será a abertura de uma ação penal contra o deputado, que está licenciado da Câmara e reside atualmente nos Estados Unidos.Os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin acompanharam o voto do relator. Falta apenas o voto da ministra Cármen Lúcia.