Ibovespa aos 170 mil pontos e corte da Selic em janeiro de 2026: Veja projeções de especialistas e destaques do mercado

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O mercado financeiro brasileiro começou a semana em clima positivo, impulsionado pela leitura mais leve da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e pela divulgação de um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) abaixo do esperado em outubro.No Giro do Mercado desta terça-feira (11), apresentado pela jornalista Paula Comassetto, Gisele Barros e Kelly Araújo, sócias da TCM Capital, comentaram os impactos dessas notícias sobre os juros, a inflação e o comportamento da Bolsa.SAIBA MAIS: Acesse gratuitamente as carteiras de ações, FIIs e BDRs sugeridas por analistas do mercado com essa curadoria do Money TimesBarros destacou que a ata do Copom veio “um pouco mais leve” do que o comunicado anterior. Segundo ela, a menção à isenção do Imposto de Renda (IR) até R$ 5 mil trouxe alívio aos investidores, que esperavam um impacto mais negativo.“O Banco Central reforçou que novas altas por hora não estão no horizonte. A projeção é terminar 2025 com a inflação em torno de 4,20% a 4,25% e chegar a 3,6% em 2026, com a expectativa de atingir a meta de 3% apenas em 2027”, disse Barros.Na visão da gestora, o primeiro corte de juros deve acontecer já em janeiro, mas de forma mais branda — cerca de 0,25 ponto percentual, seguido de uma redução maior em março.“A partir de março, acredito que podemos ver um corte de até 1 ponto percentual”, disse Gisele. Ela acrescentou que a TCM tem aumentado a alocação em títulos prefixados e IPCA+, aproveitando o movimento de queda futura dos juros.Bolsa chega aos 170 mil pontos?Já Kelly Araújo, sócia e head comercial da TCM Capital, avaliou que o IPCA de outubro, que avançou apenas 0,09%, surpreendeu positivamente o mercado.“Esperávamos algo entre 0,14% e 0,16%, então foi uma redução expressiva, muito impulsionada pelo recuo nas tarifas de energia e pela estabilidade nos preços de alimentos e bebidas”, afirmou.Para Araújo, o resultado reforça a expectativa de uma desaceleração gradual da inflação, o que deve ajudar o Banco Central a iniciar o ciclo de cortes em 2025. Ainda assim, ela alertou que o risco fiscal e a inflação de serviços continuam sendo pontos de atenção.“Os próximos anos seguem acima do desejado, e o risco fiscal é um fator de desconforto para o comitê. A inflação de serviços, ligada a um mercado de trabalho aquecido, ainda exige cautela”, disse.A executiva também comentou sobre o otimismo em torno do Ibovespa (IBOV), que acumula alta superior a 30% no ano. new TradingView.MediumWidget( { "customer": "moneytimescombr", "symbols": [ [ "ibov", "ibov" ] ], "chartOnly": false, "width": "100%", "height": "300", "locale": "br", "colorTheme": "light", "autosize": false, "showVolume": false, "hideDateRanges": false, "hideMarketStatus": false, "hideSymbolLogo": false, "scalePosition": "right", "scaleMode": "Normal", "fontFamily": "-apple-system, BlinkMacSystemFont, Trebuchet MS, Roboto, Ubuntu, sans-serif", "fontSize": "10", "noTimeScale": false, "valuesTracking": "1", "changeMode": "price-and-percent", "chartType": "line", "container_id": "45de135"} ); “Estamos muito confiantes com o comportamento do índice. Acreditamos que o Ibovespa pode superar os 170 mil pontos se o cenário de juros e inflação continuar convergindo positivamente”, afirmou.O programa ainda abordou o desempenho dos mercados globais e outros destaques corporativos. Para acompanhar o Giro do Mercado na íntegra, acesse o canal do Money Times no YouTube.VEJA MAIS: O que os balanços do 3T25 revelam sobre o rumo da bolsa brasileira e quais ações podem surpreender nos próximos meses – confira as análises do BTG Pactual