Movida (MOVI3) salta quase 20% com balanço do 3T25; veja o que fazer com as ações agora

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Fora do Ibovespa (IBOV), Movida (MOVI3) salta quase 20% e figura entre as maiores altas do mercado brasileiro, em reação ao balanço do terceiro trimestre (3T25). Por volta de 15h15 (horário de Brasília), MOVI3 subia 11,98%, a R$ 10,19. Na máxima intradia, as ações registraram ganhos de 19,23%.  new TradingView.MediumWidget( { "customer": "moneytimescombr", "symbols": [ [ "MOVI3", "MOVI3" ] ], "chartOnly": false, "width": "100%", "height": "300", "locale": "br", "colorTheme": "light", "autosize": false, "showVolume": false, "hideDateRanges": false, "hideMarketStatus": false, "hideSymbolLogo": false, "scalePosition": "right", "scaleMode": "Normal", "fontFamily": "-apple-system, BlinkMacSystemFont, Trebuchet MS, Roboto, Ubuntu, sans-serif", "fontSize": "10", "noTimeScale": false, "valuesTracking": "1", "changeMode": "price-and-percent", "chartType": "line", "container_id": "dccd423"} ); A locadora de automóveis reportou lucro líquido de R$ 70 milhões no 3T25, queda de 10,5% em relação ao mesmo período do ano passado.O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 1,478 bilhão no período, aumento de 18,5%, em base anual de comparação.A receita líquida da companhia totalizou R$ 3,765 bilhões, diminuição de 0,3% em relação ao terceiro trimestre de 2024. Deste montante, a receita de locação totalizou R$ 2,010 bilhões, alta de 15,3%, enquanto a de venda de ativos somou R$ 1,755 bilhão, diminuição de 13,6%.A dívida líquida alcançou R$ 15,456 bilhões ao final de setembro, alta de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. No trimestre, a posição de caixa ficou em R$ 3,3 bilhões. Já a alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, foi de 2,7 vezes, redução de 0,4 vez em relação a igual intervalo de 2024. Números acima do esperadoO balanço da Movida foi considerado positivo pelos analistas. Em relatório, a XP destacou o forte desempenho nos segmentos de locação, impulsionados por aumentos contínuos de preços tanto em Rent-a-Car (RaC) quanto em Gestão de Frotas e por maiores margens também suportadas por melhoria de custos. Para o BTG Pactual, os números vieram acima do esperado, com destaque para o lucro líquido. “No geral, o micro da Movida foi positivo, com destaque para a força de preços, resiliência em seminovos e leve redução de alavancagem trimestre a trimestre. A depreciação estável reduziu o risco de impairment ligado ao efeito do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)”, escreveram os analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchia, Samuel Alkmin e Marcel Zambello, em relatório.  “Esperamos que o mercado continue acompanhando a tendência de preços de usados”, acrescentaram. Já os analistas do Safra afirmaram que o desempenho operacional veio “forte”, apesar dos “ventos contrários” financeiros. “A Movida entregou um desempenho robusto no 3T25, registrando um Ebitda de R$ 1,5 bilhão — 5% acima da nossa previsão e 6% acima das expectativas do mercado”, diz o banco. A Ágora Investimentos/Bradesco BBI afirmou que a Movida “segue entregando ganhos de eficiência e rentabilidade, com iniciativas como uso de inteligência artificial para precificação, manutenção interna via PitStop (iniciativa da Movida voltada à manutenção interna da frota, com o objetivo de aumentar a eficiência operacional e reduzir  custos), digitalização de processos e expansão do canal de seminovos”. VEJA MAIS: O que os balanços do 3T25 revelam sobre o rumo da bolsa brasileira e quais ações podem surpreender nos próximos meses – confira as análises do BTG PactualGuidanceA Movida também divulgou o guidance para o próximo trimestre. Segundo a companhia, o lucro líquido deve ficar entre R$ 75 milhões e R$ 90 milhões, representando um crescimento na faixa de 21% a 45% na comparação com o quarto trimestre de 2024. De acordo com a companhia, o 4T25 deve ser o melhor resultado trimestral nos últimos três anos. A locadora também estima que a alavancagem deverá ficar entre 2,6 vezes e 2,8 vezes dívida líquida/Ebitda. No mesmo período do ano passado, a métrica ficou em 3 vezes. Para a XP, esses números são também positivos, já que estão acima das expectativas do mercado. A Ágora Investimentos/Bradesco BBI considera que o guidance reforça a perspectiva de aceleração dos resultados em 2026, mesmo sem considerar cortes de juros ou novas alavancas de margem. A nova estimativa de lucro é 88% maior do que a projeção do banco. É hora de comprar MOVI3? Os analistas, em geral, não mudaram as recomendações para Movida. O BTG Pactual, por exemplo, mantém a recomendação de compra, dado o valuation descontado, “embora a alavancagem ainda alta siga sendo um ponto de atenção para alguns investidores”, na visão dos analistas. Já o Safra, que tem a recomendação neutra, considera que o balanço patrimonial alavancado da empresa, juntamente com as incertezas macroeconômicas, “continua a restringir o perfil de risco-recompensa da ação”. O Bank of America (BofA), por sua vez, elevou o preço-alvo de R$ 8,70 para R$ 10 — o que representa um potencial de valorização de 9,9% sobre o preço de fechamento da última segunda-feira (10). Confira as recomendações a que o Money Times teve acesso:table.tableizer-table {font-size: 12px;border: 1px solid #CCC;font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;}.tableizer-table td {padding: 4px;margin: 3px;border: 1px solid #CCC;}.tableizer-table th {background-color: #00C853;color: #FFF;font-weight: bold;}Banco/CorretoraRecomendaçãoPreço-alvoPotencial de valorização*Ágora Investimentos/Bradesco BBICompraR$ 10,009,89%Bank of AmericaNeutraR$ 10,009,89%BTG PactualCompraR$ 12,0031,87%Itaú BBACompraR$ 10,5015,38%SafraNeutraR$ 9,100,00%XPCompraR$ 15,3068,13%*potencial de valorização sobre o preço de fechamento da última segunda-feira (10). Na data, MOVI3 encerrou a sessão cotado a R$ 9,10.