Zelensky anuncia reforma das empresas do setor energético após escândalo de corrupção

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou neste sábado (15) o início de uma “reforma” das empresas públicas do setor energético ucraniano, incluindo a operadora nuclear Energoatom, que está no centro de um amplo escândalo de corrupção nos últimos dias. Na segunda-feira (10), o Escritório Nacional Anticorrupção da Ucrânia (NABU) anunciou que descobriu um “sistema criminoso” responsável pelo desvio de 100 milhões de dólares (mais de 500 milhões de reais) neste setor, o que levou à destituição dos ministros da Justiça e da Energia.“Estamos iniciando a reforma das principais empresas públicas do setor energético”, declarou o mandatário ucraniano em um comunicado divulgado nas redes sociais. Segundo o comunicado, um novo conselho de supervisão deverá estar em funcionamento “no prazo de uma semana” na Energoatom, operadora nuclear pública no centro do escândalo. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp Além da Energoatom, também estão implicadas outras empresas públicas de energia, como a operadora hidrelétrica do país e as operadoras nacionais de extração e transporte de gás. De acordo com Zelensky, será realizada uma “auditoria completa” das atividades financeiras dessas empresas, bem como a renovação de seus diretores e dos “representantes do Estado” que integram seus órgãos de direção.“Qualquer esquema descoberto nessas empresas deve receber uma resposta rápida e justa”, acrescentou. O mandatário ucraniano assegurou em seu comunicado que ordenou aos responsáveis governamentais manter uma “comunicação constante e construtiva com as forças da ordem e os organismos de combate à corrupção”. Além dos problemas jurídicos, o setor energético ucraniano foi duramente afetado nos últimos dias por uma campanha de ataques com mísseis e drones russos, que deixou grande parte da Ucrânia na escuridão. Leia também Petróleo sobe após ataque ucraniano a refinaria russa Rússia diz que não planeja atacar países da Otan ainda que siga reforçando defesa *Com informações da AFP