O Secretário de Segurança Publica licenciado do governo de São Paulo, deputado federal Guilherme Derrite (PP), tem planos de longa data para sua carreira pública. Com foco na campanha ao Senado em 2026, ele admite, nos bastidores, pensar em concorrer ao Estado na eleição seguinte, em 2030.Atualmente, o nome de Derrite voltou a ganhar os holofotes – inclusive de uma possível disputa ao Palácio dos Bandeirantes já no ano que vem, em um cenário sem Tarcísio. Ele aparece em pesquisas como um dos favoritos dos bolsonaristas, e é um dos únicos com pontuação expressiva nos levantamentos além de Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito da capital.Para Derrite, segundo aliados, considerando a possibilidade de Tarcísio de Freitas não concorrer à reeleição, o “mundo ideal” seria que o atual vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth, assumisse o posto. Dessa forma, sem possibilidade de tentar de novo em 2030, já que compõe a chapa atual, as portas do Executivo paulista estariam “mais abertas” para Derrite naquele ano.A expectativa do secretário licenciado é firmar cada vez mais a bandeira da segurança pública colada a seu nome. Com carreira na polícia, Derrite entende que o tema é uma das principais preocupações atuais do país.O discurso adotado até agora, inclusive, durante a relatoria do PL Antifacção, vai de encontro a isso: ele foi às redes sociais anunciar que está “disposto a escutar todos os lados” na construção do texto e tem chamado o projeto de “marco legal de combate ao crime organizado no Brasil”. A recente filiação dele ao PP e saída do PL colaboram, de acordo com fontes ouvidas pela coluna, para esse discurso não tão radical, mas mantendo a base bolsonarista. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp A avaliação de pessoas próximas é que o discurso aproxima Derrite da população. Mesmo assim, ainda deve endurecer o discurso depois, pensando na campanha. Leia também PF manifesta 'preocupação' com mudanças feitas pelo deputado Derrite no PL Antifacção Derrite altera projeto antifacção e limita atuação da Polícia Federal em investigações José Maria Trindade: Motta banca Derrite como relator de projeto antifacção