Pesquisa mostra freio na aprovação do governo Lula após três altas seguidas

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Após ter experimentado melhoras sucessivas na sua avaliação desde o início do segundo semestre, que mudaram o humor e a confiança do governo para as eleições de 2026, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vê agora a sua aprovação piorar em relação a outubro, segundo levantamento feito entre os dias 6 e 10 de novembro pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgado nesta terça-feira, 11.De acordo com a pesquisa, a taxa de brasileiros que aprovam o seu mandato, que chegara a 47,9% em outubro — a melhor marca desde janeiro de 2024 –, recuou para 45,9% no atual levantamento. Por outro lado, o índice dos que desaprovam o seu trabalho subiu de 49,2% para 50,9% no mesmo período. Nos dois casos, as oscilações, embora de inclinação negativa, ocorreram dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.A oscilação para baixo na aprovação ocorre após três melhoras consecutivas registradas a partir de abril (subiu em junho, agosto e outubro), período em que o governo passou a reverter o noticiário negativo e passou a explorar a crise do tarifaço dos Estados Unidos — medida danosa ao país que, em boa parte, foi estimulada pelo bolsonarismo –, o discurso de “justiça tributária” (em especial com o projeto que amplia a isenção de Imposto de Renda) e o alto investimento em programas sociais, como o novo Gás do Povo.Avaliação – Lula (Paraná Pesquisas/Reprodução)No atual levantamento, quando os eleitores são questionados sobre como avaliam a terceira gestão de Lula, também foram detectadas variações negativas nas taxas de “ótima” e “boa” e aumentos dos índices dos que consideram a administração “ruim” ou “péssima”, todas também dentro da margem de erro — veja quadro completo abaixo.Corrida eleitoralA pesquisa também mostrou que o entusiasmo da população com Lula diminuiu também nas projeções eleitorais. Segundo o Paraná Pesquisas, o petista oscilou negativamente, dentro da margem de erro, em todos os cenários pesquisados, na comparação entre outubro e novembro.Agora, o presidente teria dificuldades em um eventual segundo turno contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível. Em todos os cenários, Lula está empatado tecnicamente com os seus adversários, o que indica uma disputa eleitoral duríssima para o petista em busca do quarto mandato.PesquisaO levantamento do Paraná Pesquisas ouviu 2.020 eleitores em 164 municípios de 26 estados e do Distrito Federal.O post Pesquisa mostra freio na aprovação do governo Lula após três altas seguidas apareceu primeiro em Vitrine do Cariri.