De Angra a Shamangra, passando por Shaman, Almah, carreiras solo e outros projetos, existe todo um conjunto de bandas que fazem parte do chamado “Angraverso”, devido a alguma ligação com o grupo original. E o que Rafael Bittencourt pensa a respeito desse fenômeno?Em conversa com o Whiplash, Bittencourt comentou não apenas sobre o Angraverso, como, também, abordou o hiato do Angra, construindo uma relação entre ambos. Para o guitarrista e membro fundador, a pausa nas atividades dá mais espaço para as bandas “paralelas”, mas o benefício inverso também ocorre.Segundo ele:“Alguns outros grupos do Angraverso estão trabalhando, e eu acho isso ótimo. Mostra que, mesmo sem estarmos ativos, a chama tá viva. O que eu fiz permanece relevante — e isso me permite me dedicar a outras coisas.”No entanto, Rafael não vê o pertencimento ao Angraverso como um pré-requisito para ser relevante no metal nacional, embora ache que a maioria das próprias bandas envolvidas ainda não percebeu isso. O músico afirmou:“Essa coisa de todas as bandas acharem que precisam pertencer ao Angraverso para existir é uma ilusão que só beneficia o Angra. Mas a hora que as bandas lembrarem da própria capacidade e qualidade, a gente vai ter uma cena muito mais rica.”Almah faz faltaNesse cenário de nomes interligados, Rafael apontou um que, em sua visão, faz muita falta. O Almah, projeto solo de Edu Falaschi que já contou com Felipe Andreoli e Marcelo Barbosa (atuais baixista e guitarrista do Angra), entrou em hiato em 2016, antecedendo a guinada do vocalista ex-Angra à sua carreira solo.Sobre o grupo em questão, Bittencourt declarou:“O Almah é uma excelente banda. Ou projeto. Nem sei se é banda ou projeto, mas é excelente. Acho que é um prejuízo eles terem parado. Todos os músicos que passaram por lá são incríveis. E não tem como não lembrar do Paulo Schroeber, que faleceu. Ele era um gênio na guitarra, esse menino.”Ressaltando a boa relação com Barbosa, que entrou no Angra substituindo Kiko Loureiro no ano de 2015, Rafael voltou a pedir um retorno do Almah. Ele concluiu:“O Marcelo é meu parceiro de composição, de palco, de guitarra, de amizade, de restaurantes e de papos longos. O Almah é uma grande banda. Acho que de alguma maneira eles tinham que voltar, porque enriquece a cena.”Quer receber novidades sobre música direto em seu WhatsApp? Clique aqui!Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Bluesky | Twitter | TikTok | Facebook | YouTube | Threads.O post A opinião de Rafael Bittencourt sobre o Angraverso e o fim do Almah apareceu primeiro em Igor Miranda.