O Banco do Brasil teve nova piora de resultados, ainda influenciado pela inadimplência no agronegócio e aumento das provisões. O banco encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido ajustado de R$ 3,785 bilhões, queda de 60,2% em relação a igual período de 2024.Na comparação com o segundo trimestre, o resultado ficou estável.O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) fechou o terceiro trimestre em 8,4%, de 8,4% no segundo período deste ano e 21,1% há 12 meses. O indicador seguiu no menor nível desde 2016. Leia Mais Mills mantém otimismo, apesar de juros altos, diz CFO Queda de juros aumentará lucro da JSL, diz CFO Etanol estará em ar, mar e terra, diz Copersucar sobre descarbonização A carteira de crédito expandida cresceu 7,5% em um ano, para R$ 1,278 trilhão. Na comparação trimestral, houve queda de 1,2%. A alta anual foi puxada pela expansão de 10,4% na carteira de pessoa jurídica, para R$ 410,193 bilhões. A carteira de pessoa física cresceu 7,9% em um ano, para R$ 324,895 bilhões.A carteira do agronegócio, que vem sendo alvo dos problemas de inadimplência enfrentados pelo banco público, avançou 3,2% em 12 meses, para R$ 386,571 bilhões no terceiro trimestre.A margem financeira bruta do banco público foi de R$ 26,365 bilhões, alta de 1,9% em um ano e expansão de 5,1% no trimestre. Já a margem com o mercado caiu 66% em um ano para R$ 1,737 bilhão, enquanto a margem com clientes foi para R$ 24,628 bilhões, 18,6% acima do mesmo intervalo de 2024.O BB fechou o terceiro trimestre com R$ 2,538 trilhões em ativos, aumento de 2,8% em relação a igual período do ano passado.Varejo: como empreendedores podem acompanhar tendências