Dólar sobe após sequência de queda; Ibovespa cai e interrompe recordes

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Após cinco pregões consecutivos de queda, em que acumulou desvalorização de 2,33%, o dólar encerrou a sessão desta quarta-feira (12) em alta moderada, mas ainda abaixo de R$ 5,30. Operadores afirmam que houve um movimento de ajustes nos mercados domésticos, com provável saída de capital externo na bolsa, na esteira do tombo de cerca de 4% do petróleo, e desmonte de operações favoráveis ao real para realização de lucros. Tirando uma queda pontual no início dos negócios, o dólar à vista trabalhou em terreno positivo ao longo do dia. Com máxima de 5,3028, à tarde, encerrou o pregão em alta de 0,38%, a R$ 5,2932. Na terça, a divisa fechou no menor nível desde 6 de junho de 2024. A moeda americana recua 1,62% em novembro, após alta de 1,08% em outubro. No ano, as perdas são de 14,3%O real escorregou apesar do sinal predominante de queda da moeda americana no exterior, em especial na comparação com as divisas latino-americanas. Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY apresentava ligeira alta no fim do dia, na casa dos 99,500 pontos. Investidores monitoraram falas de dirigentes do Federal Reserve enquanto aguardam votação na Câmara dos Representantes dos EUA de projeto para pôr fim à paralisação parcial (shutdown) da máquina pública. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp O Ibovespa, por sua vez, após 15 pregões em alta – 12 dos quais em recordes de fechamento consecutivos -, foi esboçada bem palidamente a aguardada realização de lucros na B3. O Ibovespa oscilou dos 156 559,71 até os 158.133,83 pontos, encerrando o dia em leve baixa de 0,07%, aos 157.632,90 pontos, com giro a R$ 38,4 bilhões, reforçado pelo vencimento de opções sobre o índice nesta quarta-feira, 12. Na semana, o Ibovespa ainda avança 2,32%, com ganho no mês a 5,41%. No ano, tem alta de 31,05%.Entre os maiores bancos, o dia foi negativo à exceção de Bradesco ON (+0,24%), com destaque para Banco do Brasil (ON -2,85%), que na terça havia avançado 3% e nesta quarta cedeu antes da divulgação do balanço do terceiro trimestre, nesta noite. Na ponta ganhadora, Taesa (+5,77%) na esteira do balanço do terceiro trimestre, à frente de CSN (+5,05%) e de B3 (+4,36%), esta também com resultados trimestrais. No lado oposto, CVC (-8,33%), outro papel já com a referência do balanço julho-setembro, além de PetroReconcavo (-5,08%) e Cosan (-4,04%). Leia também Correios apresentam ao TCU plano de reestruturação e operação de crédito bilionária da empresa Diretor diz que B3 trabalha para ficar de fora de taxação de bets e fintechs *Com informações do Estadão Conteúdo